Em declarações à agência Lusa, o diretor do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), Jaime Costa, indicou que os bilhetes “estão a ser vendidos a um bom ritmo”, estimando que o número de espetadores atinja “os 170 mil, à semelhança do que aconteceu em 2024”.
“Estamos em linha com o ano passado, mas os últimos dias são sempre fortes na venda de bilhetes. Como se costuma dizer, contas só no final, mas a nossa perspetiva é que os valores fiquem muito similares aos do ano passado”, notou.
O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, categoria 'rainha' do motociclismo de velocidade, vai decorrer entre sexta-feira e domingo, no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), e marca a despedida do português Miguel Oliveira da categoria, piloto que no próximo ano transita para o Mundial de Superbike.
Para Jaime Costa, “o facto de ser a última corrida de MotoGP do Miguel Oliveira em solo português, pode atrair mais espetadores para assinalar a data”.
O evento que tem dupla dimensão, desportiva e económica, vai ter este ano “uma forte aposta na animação”, disponibilizando uma “zona alargada” dedicada aos fãs do motociclismo, com espaços de restauração, espetáculos e ‘stands’ em representação de marcas ligadas ao desporto.
“O objetivo é proporcionar uma experiência completa aos visitantes fora dos períodos das corridas, e reforçar a imagem de Portugal como destino turístico e organizador de grandes eventos internacionais”, apontou o responsável.
Para facilitar o acesso ao autódromo e evitar as longas filas de trânsito rodoviário, a organização vai disponibilizar parques de estacionamento e transporte gratuito para portadores de bilhete, com dezenas de autocarros a circular entre o circuito e Portimão, Lagos e Figueira, das 08:00 às 18:30.
“Apelamos ao público para que utilize estas alternativas gratuitas de transporte até à porta do autódromo, porque têm garantido o estacionamento e acesso ao circuito, tornando-se numa experiência muito mais cómoda”, sublinhou.
Para Jaime Costa, a visibilidade gerada pelo MotoGP em Portimão “continua a ser um trunfo para o circuito, região e para o país”, consolidando o Algarve como referência mundial no desporto motorizado.
O responsável lembrou que o evento “é um excelente motor económico”, apontando os dados revelados pela Unicre, instituição portuguesa especialista na gestão, emissão e disponibilização de soluções de pagamento, cartões de pagamento e crédito ao consumo.
“Durante os dias da prova em 2024, a Unicre indicou que os pagamentos com cartões bancários aumentaram 11% nos nacionais e 16% nos estrangeiros no Algarve. A estimativa para o impacto económico total do evento ronda os 70 a 80 milhões de euros, abrangendo hotelaria, restauração, telecomunicações, transportes e promoção internacional”, realçou.
Lusa




