“Estamos a ultimar um plano de externalização de todas as messes e refeitórios precisamente para colocar mais polícias na rua e não os ocupar com missões para as quais não foram treinados e que não têm que ver com a sua missão principal que é serem polícias”, explicou a ministra Constança Urbano de Sousa.
À margem da cerimónia de assinatura dos protocolos dos Contratos Locais de Segurança com os municípios algarvios realizado em Loulé, a ministra disse que o processo implica a abertura de concursos para concessão dos refeitórios e bares ou a contratação de prestação de serviços.
“Prevemos libertar cerca de 600 polícias para o trabalho operacional. Naturalmente, haverá muitos polícias que não vão diretamente das messes para a rua, pela sua idade, mas irão ocupar outro tipo de funções libertando por sua vez indiretamente polícias mais jovens para a rua”, observou.
A medida em curso pretende racionalizar os recursos humanos das forças de segurança portugueses.
A 28 de setembro, a ministra já tinha dito na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias que “a partir de 01 de janeiro” se iria “conseguir libertar 600 polícias de toda a gestão das messes e bares da PSP e da GNR”.
Por Lusa