«Lunário Perpétuo» é nome desta exposição coletiva que reúne trabalhos de pintura, fotografia e instalação

"Lunário Perpétuo" - exposição coletiva

até 30 de agosto de 2025
Artistas: Maria Capelo, Maria Trabulo, Inês Mendes Leal e João Mariano

 

Com curadoria de João Reis, esta exposição de pintura, fotografia e instalação, propõe uma reflexão sobre as forças naturais, os ciclos cósmicos e os enigmas que desde sempre fascinam a humanidade. Inspirando-se no espírito especulativo do antigo lunário – um almanaque que previa eventos naturais e humanos –, os artistas convocam, através das suas criações, um diálogo entre ciência, intuição e imaginação.

 

"Lunário Perpétuo" pretende apresentar um conjunto de artistas que vai ao encontro do que este pequeno livro convoca - as matérias seminais daquilo que a humanidade sempre estudou; e a experiência humana subjugada àquilo que a natureza incondicionalmente nos dá. Em todas estas coisas, uma questão oculta: se o "prognóstico geral e particular" de um lunário não será a mesma adivinhação que se prende com a criação artística., afirma João Reis.

De entrada livre, esta exposição estará patente na Alfaia, Rua Brites de Almeida 18, em Loulé até ao dia 30 de agosto.


 

 SOBRE OS ARTISTAS
 

Maria Capelo

Maria Capelo nasceu em 1970 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Expõe regularmente desde 1996 e das suas mais recentes exposições individuais destacam-se VMAIO NESTE INVERNO (Galeria Nuno Centeno, Porto, 2024); Vem a chuva e vem o vento (CAV – Encontros de Fotografia, Coimbra); O dia já fecha as portas (MAAT- Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. Edifício da Central, Lisboa); Vento Espesso (Museu da Cidade, Casa Guerra Junqueiro, Porto, 2022); Do Planalto se dobra a montanha (Museu da Cidade, Palacete Viscondes de Balsemão, Porto e Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2022); As coisas do mundo são rocha (Pavilhão Branco, Lisboa, 2019); Deita-te, levanta-te e agora deita-te (Fundação Carmona e Costa, Lisboa, 2017). Das exposições coletivas, destacam-se udo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900 a 2020 (Fundação Calouste Gulbenkian e CCOD, Lisboa e Tours, 2021/22); Taking Root (KIT- Kunst im Tunnel, Düsseldorf, 2019); Pedro Costa: Companhia (Fundação de Serralves, Porto, 2018); RE: Imagining Europe (BOX Freiraum, Berlim, 2017). Ganhou o Prémio FLAD de Desenho 2022 e as suas obras integram várias coleções públicas e privadas, entre as quais se destacam a Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Portugal; Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP; Coleção Norlinda e José Lima, Centro de Arte Oliva, São João da Madeira, and Fundação Carmona e Costa, Lisboa.

 

Maria Trabulo 

Maria Trabulo (Porto, 1989) é artista visual e investigadora baseada no Porto (PT). A sua prática multidisciplinar examina o papel que as imagens e os artefactos desempenham na formação de narrativas históricas pessoais e coletivas e a influência da política nas narrativas culturais ao longo da história. Fez mestrado pela Universidade de Artes Aplicadas de Viena (AUT) e atualmente é Ph.D. Candidata na Escola das Artes – Universidade Católica do Porto, Portugal. Desde 2012, a artista tem desenvolvido uma carreira artística prolífica e o seu trabalho tem sido apresentado em vários formatos, e exibido em exposições coletivas e individuais em importantes instituições, museus e galerias, além de espaços de arte independentes, participou em residências artísticas na Áustria, Alemanha, Irão, Itália, França, Grécia, Portugal e Espanha.

Exposições individuais e coletivas recentes incluem: Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2022; Towards Gallery, Toronto (2021); CAA – Centro Cultural de Águeda, (2021): Galeria Municipal do Porto, Porto (2019); Deegar Platform, Teerã (2019); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2018); Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, (MAAT) Lisboa, (2017); Neue Gallery - Tiroler Kunstlerschaftt, Innsbruck (2017); Galerie UngArt, Viena (2015); Galeria Nuno Centeno, Porto (2015); KARAT, Colónia (2013); e Super Tokonoma, Kassel (2012).

 

Inês Mendes Leal

Inês Mendes Leal (n. 1997) é uma artista multidisciplinar que vive e trabalha em Lisboa. A sua prática artística centra-se na ação que o ar exerce sobre as coisas, explorando de que forma pode recriar essa presença dinâmica, que ocorre no exterior e recriá-la no interior ou no espaço expositivo.
Esta exploração não se limita apenas a esse movimento, estendendo-se à procura incessante de uma imagem possível daquilo que, por natureza, consiste numa não-imagem.
Toda a sua prática é atravessada por uma atração pelo vazio — um desejo de mergulhar naquilo que não nos é diretamente oferecido — um desejo de revelar, sentir e integrar o invisível no visível.

 

João Mariano

Vive e desenvolve os seus projetos entre Aljezur e Lisboa. Atualmente desempenha na agência 1000olhos – Imagem e Comunicação.

Desde o final do século passado que tem vindo a desenvolver diversos projetos no extremo sudoeste Portugal que originaram o seguintes livros e exposições:

Guerreiros do Mar (1998); Lugares Pouco Comuns (2000); Trabalho_de_Fundo (2001); Faceless (2003) Alambiques & Alquimistas (2007); NEXU (2009) Mariscadores | Ria de Alvor: histórias de um lugar (2010); Costa do Mar (2106); Trezentos e Sessenta e Seis (2018); ENTRE AS ÁGUAS (2021); O Conhecido Desconhecido (2023).

 

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