Evocando o DIA da MÃE – 04/05/2025 – dedico este poema à memória de minha mãe Maria Augusta Coelho da Costa de Oliveira Bomba, de quem herdei a veia poética e que me educou no gosto pela poesia e pelos poetas.
Venha, mais uma vez, dizer-me adeus
Num gesto muito breve e só ternura
Como um bater de asas rumo aos céus
Onde não há mais dor nem amargura.
Eu quero, ainda, ouvir a sua voz
Sentir o seu calor, o aconchego,
Que acabem a sua ausência tão atroz
E as lágrimas que choro e não nego.
Se há ressurreição em cada morte
Que a dor que sinto em mim e é tão forte
Se sublime pelo que me deu um dia
- Através do seu sangue como herança
E por educação desde criança –
Este incrível AMOR PELA POESIA!