As famílias que pediram dinheiro emprestado ao banco para comprar casa e que vêm os respetivos contratos de crédito à habitação serem revistos em julho vão pagar mais de prestação.

Mais, mas pouco. Trata-se, ainda assim, da maior subida dos últimos quatro anos, desde junho de 2014. Só nos contratos indexados à Euribor a 12 meses a mensalidade vai descer.

Um facto que se deve ao facto das taxas Euribor terem aumentado nos últimos meses, isto apesar de continuarem em valores negativos: a taxa a três meses tocou em máximos de janeiro de 2017, a taxa a seis meses (a mais usada em Portugal) atingiu máximos de junho de 2017 e a taxa a 12 meses tocou em máximos de outubro. 

Segundo as contas do Jornal de Negócios, que teve como cenário um empréstimo a 100.000 euros, a 30 anos, com um spread de 0,7%, a mensalidade vai subir 0,09% no caso da Euribor a três meses – mais 26 cêntimos, para 283,87 euros –, a maior subida desde maio de 2014. No caso da Euribor a seis meses, a prestação vai aumentar 0,05%(mais 16 cêntimos), para 296,22 euros.

Relativamente à Euribor a 12 meses, o cenário inverte-se, já que o valor a pagar ao banco pelo financiamento vai descer, embora também ligeiramente: menos 0,48% (1,45 euros), para 299,98 euros. Trata-se da menor queda desde, pelo menos, o início de 2015.

 

Por: Idealista