O vento forte e a vegetação seca tem feito com que as chamas “tenham uma progressão muito rápida, obrigando a uma exigência do esforço e reforço dos meios de combate”, indicou o Comando Distrital do Algarve da Proteção Civil.
O incêndio, que avança com três frentes ativas em direção a Sul, obrigou ao corte do trânsito em troços da Estrada Nacional 268, que liga os concelhos algarvios de Vila do Bispo e Aljezur, e da Estrada Nacional 120 (IC-4), ligação entre Lagos e Aljezur, disse à Lusa fonte policial.
De acordo com a fonte do Comando Distrital da Proteção Civil, o troço rodoviário da estrada municipal entre o cruzamento de Monte Ruivo e as Alfambras, está também cortado ao trânsito.
O combate ao fogo está a ser dificultado pelo vento, que sopra com uma intensidade moderada de 30 quilómetros por hora (km/h) e com rajadas que atingem os cerca de 50 km/h, bem como pelo relevo do terreno, realçou.
Segundo a fonte da Proteção Civil, o comandante da operação está a avaliar o plano estratégico de ação para a relocalização, posição e reforço dos meios em pontos sensíveis.
“Foi feita uma defesa perimétrica com um pré-posicionamento de meios junto a habitações, dispersas pelo terreno e numa vasta área, não existindo registo de pessoas ou bens afetados pelo fogo”, sublinhou.
Para o reforço e combate ao fogo foram mobilizadas bombeiros de corporações do Alentejo e da zona de Lisboa, concluiu a fonte.
O fogo que deflagrou ao início da tarde já consumiu uma vasta área de mato e de floresta de pinheiros e eucaliptos, afetando uma área sensível e de elevado valor ambiental do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Segundo o portal eletrónico da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 17:40 estavam mobilizados para o combate às chamas 351 operacionais, 118 viaturas e 10 meios aéreos.
Lusa