A Guarda Nacional Republicana (GNR) deu orientações internas para que todo o dispositivo reforce as ações de patrulhamento e vigilância das zonas florestais, no sentido de identificar e prevenir comportamentos de risco associados à ocorrência de incêndios florestais.

Esta medida acontece “em resultado do elevado número de incêndios que se regista atualmente em Portugal, sobretudo na zona Norte do País”, diz um comunicado da GNR.

A mesma fonte salienta que “as atividades humanas, negligentes ou dolosas, constituem as principais causas dos incêndios florestais em Portugal”.

A GNR apela a que todas as pessoas possam contribuir para essa mesma prevenção e vigilância, abstendo-se de praticarem atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais, e fornecendo informações aos militares da GNR de atividades que levem à ocorrência de incêndios, que fazem perigar a vida de muitas pessoas e colocar em causa o património de muitas mais.

Sete detidos por suspeita de incêndio

Desde o início do ano, foram já identificas 276 pessoas e detidas sete por suspeita do crime de incêndio. Para além dos militares do dispositivo territorial, a GNR participa nas atividades de combate em primeira intervenção aos incêndios florestais, através dos militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS).

Devido à ocorrência de incêndios, registam-se atualmente alguns condicionamentos à circulação rodoviária, a exemplo da A1, que se encontra cortada ao trânsito ao Km 41, junto a Santa Maria da Feira. Toda a informação relativa à circulação rodoviária será disponibilizada 24 horas por dia, através do Centro de Comando e Controlo Operacional da GNR (CCCO/GNR) – 213 217 000 ou pela linha SOS Trânsito – 808 201 855.

 

Por: Agricultura e Mar Actual