"O Governo disse-nos que estaria em condições, pela via interpretativa da regra dos 28 euros, de aplicar aos trabalhadores com salário mínimo e com dez créditos de avaliação de desempenho, a colocação na quarta posição remuneratória e não na terceira", afirmou o dirigente sindical, citado pela Lusa.
Quer isto dizer que os assistentes operacionais da administração pública que tenham obtido dez créditos nos últimos anos na avaliação de desempenho vão passar a ganhar 635,07 euros em vez de 583,58 euros. Trata-se de um aumento de cerca de 50 euros.
Para operacionalizar a medida "e corrigir a gritante injustiça", disse José Abraão, o Executivo de António Costa irá enviar até ao final da semana novas instruções aos serviços. Depois, essas instruções deverão ser consagradas "com caráter definitivo" no decreto-lei de execução orçamental, acrescentou.
A FESAP assinou ainda um compromisso negocial para 2019 com várias matérias para discutir ao longo do ano, entre as quais formação profissional ou sistema de avaliação de desempenho. A primeira reunião ficou marcada já para o dia 26 de fevereiro.
Por: Idealista