Nas palavras do curador “esta exposição é um forte gesto político e estético, os dois ao mesmo tempo. [...] Aqui o discurso é afinado pelo diapasão do olhar e do habitar, da visão e do corpo. Cada uma das imagens obedece ao rigor de um olhar cirúrgico, informado, atento a uma perda de realidade cada vez mais anacrónica. A perda do lugar, do lugar em que vivemos e em que eventualmente nascemos, não é uma ficção, apesar de parecer.”
A exposição apresenta um conjunto de fotografias, conjugadas com a mestria do trabalho de Miguel Cheta com o vidro, que refletem um olhar atento e preciso sobre esta região, que é a sua.
Toda a programação, bem como informação relativa a preços, reservas e vendas online, está disponível no sítio de Internet www.teatrodasfiguras.pt e é regularmente disponibilizada nas páginas do Teatro das Figuras nas redes sociais.
NOTA BIOGRÁFICA MIGUEL CHETA
Nasceu em Loulé em 1970, cresceu num contexto familiar onde a cultura era presente, através da pintura, música, fotografia e publicidade.
Frequentou o Mobilehome - escola nómada e experimental de arte contemporânea, frequenta a licenciatura em artes visuais na Universidade do Algarve.
Acredita que a arte tem um papel fundamental na educação, participa como tutor em projetos educativos experimentais onde a prática e pensamento artísticos coabitam com os programas curriculares tradicionais.
Expõe regularmente desde 2001, refletindo no seu trabalho enquanto ser social e político, a sua relação de proximidade com o território que ama e habita, este lugar paradigmático conhecido como Algarve.
Por Teatro das Figuras