Com o objetivo de atrair trabalhadores, mas também turistas para o país, as autoridades da Eslovénia preparam-se para lançar, em novembro deste ano, um novo sistema de vistos para nómadas digitais
As autoridades da Eslovénia estão a preparar o lançamento de um regime de visto para nómadas digitais no quarto trimestre de 2025, numa tentativa de atrair novos talentos para o mercado de trabalho e impulsionar o turismo neste país da Europa Central.
Previsto para entrar em vigor em novembro de 2025, o visto será destinado a cidadãos de fora da União Europeia e do Espaço Económico Europeu, permitindo estadias residenciais de um ano na Eslovénia para fins laborais, desde que os candidatos estejam empregados por uma empresa estrangeira ou trabalhem como freelancers exclusivamente para clientes fora da Eslovénia.
Este estatuto, inédito na Eslovénia, permitirá ainda que os titulares do visto levem consigo os seus familiares, com a condição de que nenhum deles exerça atividade profissional no país. Os requisitos do visto obrigam os candidatos a demonstrar que possuem rendimentos suficientes para sustentar não apenas a si próprios, mas também aos membros da sua família.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre o valor mínimo de rendimento exigido, mas os potenciais candidatos já podem começar a reunir provas dos seus rendimentos.
Quem já se encontra na Eslovénia e for seduzido por esta oportunidade poderá também candidatar-se ao visto de nómada digital junto da administração local, indicando as autoridades que esses candidatos receberão um certificado de residência temporária que cobre o período de processamento dos documentos.
O visto para nómadas digitais será válido por apenas 12 meses e não poderá ser renovado consecutivamente, o que significa que os trabalhadores remotos que queiram prolongar a sua estadia terão de sair do país e aguardar seis meses após o fim do visto antes de se poderem candidatar novamente.
Refira-se que os programas de vistos para nómadas digitais têm vindo a ganhar popularidade nos últimos anos, acompanhando o aumento do número de adeptos de estilos de vida itinerantes desde a pandemia da COVID-19, que alterou as condições de trabalho e as expectativas dos trabalhadores em todo o mundo.
Por: Publituris
