Mais de metade dos jovens até aos 35 anos que celebraram contratos de crédito habitação descartaram garantia pública (entre janeiro e agosto).

Mais de metade dos contratos de créditos habitação própria e permanente consumados em Portugal nos primeiros oito meses do ano – entre janeiro e agosto – foram realizados por jovens com idade até aos 35 anos, mas destes só 40% acionaram a garantia pública do Estado, que permite pedir 100% do empréstimo ao banco. 

Segundo o Expresso, que se apoia em dados do Banco de Portugal (BdP), o valor médio dos pedidos de empréstimo dos jovens que recorreram à garantia pública foi mais alto do que os restantes pedidos de crédito habitação. 

Os números indicam que no período em análise, nos oito primeiros meses do ano, foram celebrados 70.414 novos contratos de crédito habitação, no valor global de 11,99 mil milhões de euros, sendo que mais de metade por jovens até aos 35 anos.

Ao todo, foram 38.634 os jovens que pediram financiamento ao banco para comprar casa entre janeiro e agosto, tendo pedido emprestados cerca de 7,1 mil milhões euros. Mas apenas 40% dos jovens com idade até aos 35 anos (15.307) acionaram as garantias do Estado, escreve a publicação, salientando que, feitas as contas, os jovens que recorreram à garantia pública representaram 22% de todos os créditos habitação própria permanente celebrados entre janeiro e agosto.

 

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