No âmbito da exposição «No extremo do al-Ândalus: Mértola e o Guadiana» decorre, no dia 30 de janeiro, pelas 11h00, no Núcleo Museológico Islâmico, uma conferência, sob a orientação de Susana Gómez Martínez (Campo Arqueológico de Mértola).

Constituída por peças inéditas do espólio do Museu de Mértola, a presente exposição visa mostrar a profunda relação histórica desta vila do Alentejo com o rio que sempre lhe deu significado.

O rio Guadiana foi o factor determinante do assentamento de Mértola, desde a pré-história até aos nossos dias, devido às excecionais condições estratégicas defensivas e de navegação (70 km entre o Algarve e Mértola).

De acordo com investigações arqueológicas, constata-se a existência, desde a Idade do Ferro, de um povoado fortificado no promontório rochoso, como testemunham, até aos nossos dias, as muralhas da cidade. 

Vestígios de todas as épocas foram encontrados e podem ser admirados, nomeadamente, cerâmicas finas gregas, ânforas púnicas, mármores imperiais, mosaicos de influência bizantina, vidros islâmicos de técnicas orientais e azulejos sevilhanos quinhentistas.

A conferência, destinada a um número máximo de 30 participantes, dirige-se ao público em geral. A inscrição é gratuita e obrigatória.

 

Por CM Tavira