O socialista Paulo Alves vai recandidatar-se à presidência da Câmara de Monchique, depois de nas últimas eleições autárquicas ter conseguido recuperar a liderança daquela autarquia do distrito de Faro para o PS, foi hoje anunciado.

O gerente bancário de 55 anos, que se recandidata a um segundo mandato, quebrou em 2021 um ciclo de 12 anos de governação PSD na Câmara de Monchique, antecedido por um período ininterrupto de 27 anos de liderança socialista, entre 1982 e 2009.

Em comunicado, a Comissão Política do PS de Monchique adianta que o nome de Paulo Alves como cabeça de lista à autarquia foi aprovado por unanimidade em reunião realizada na quinta-feira à noite, “com a determinação e o empenho de juntos continuar a fazer Monchique melhor”.

Casado e pai de dois filhos, Paulo Alves esteve vários anos ligado ao movimento associativo em Monchique, nomeadamente no Corpo Nacional de Escutas, e, mais recentemente, na Juventude Desportiva Monchiquense, como dirigente, concelho no qual nasceu e sempre residiu.

Segundo a Comissão Política do PS de Monchique, José Gonçalo vai recandidatar-se à Junta de Freguesia de Monchique e Eleutério Torrado à de Marmelete, sendo Nuno Guerreiro o candidato à Junta de Freguesia de Alferce e Graça Mira a cabeça de lista à Assembleia Municipal nas eleições de 12 de outubro.

Nas eleições de setembro de 2021, o PS conseguiu alcançar maioria absoluta em Monchique, elegendo três dos cinco vereadores, ao obter 49,61% dos votos.

O segundo partido mais votado foi o PSD, com 21,50% dos votos, que elegeu um vereador, tendo o CDS-PP sido a terceira força política mais votada, elegendo igualmente um vereador.

Antes de 2021, Paulo Alves já tinha estado na corrida à presidência do município nas eleições autárquicas de 2017, como independente apoiado pelo PS, mas perdeu para Rui André (PSD).

O social-democrata conseguiu em 2009 destronar Carlos Tuta (PS), eleito pela primeira vez em 1983 e que, na altura, era o mais antigo presidente de Câmara na região.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

 

Lusa