A empresa diz que dialoga e já apresentou propostas que não vão ao encontro das reivindicações dos trabalhadores, ou seja, são diminutas, pelo que os trabalhadores exigem ser respeitados”, disse à agência Lusa Isabel Camarinha, dirigente do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.
Desde o final de 2016 que os trabalhadores da Dia Portugal – Minipreço/Clarel lutam em defesa das reivindicações que foram feitas à empresa e que “não foram satisfeitas” até ao momento, disse também a responsável sindical.
A luta dos trabalhadores tem-se arrastado. Estiveram em greve ao trabalho suplementar e ao trabalho em dia feriado entre janeiro e junho e prosseguiram a mesma ação de luta a partir de agosto, sendo que continuarão até ao final de dezembro deste ano.
Em 13 de abril realizaram uma greve com concentrações em Oeiras, Porto e Albufeira.
Como a posição da empresa “é de não dar uma resposta digna às nossas reivindicações, vamos fazer uma greve nacional de 24 horas e concentrarmo-nos junto à sede da empresa em Oeiras numa ação de luta e protesto”, disse à Lusa a sindicalista, lembrando que os trabalhadores defendem “horários humanizados” que permitam a conciliação da vida profissional e pessoal e o fim do assédio moral.
Procuram ainda que seja aplicado o Contrato Coletivo de Trabalho nas negociações com a empresa.
Na concentração estará presente o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
Por: Lusa