A empresa instalou ecopontos e distribuiu sacos coloridos para a deposição dos resíduos de embalagens junto de entidades organizadoras de eventos na região, tais como “Faro Aventura”, “Fun Zone”, “Arabian Days”, “Concentração Motard” e “Manjares Serranos”, além disso garantiu a sua recolha e dessa forma permitiu que a população, mesmo estando de férias, continuasse a fazer a separação dos resíduos recicláveis.
Os pratos e copos de plástico, as garrafas de vidro e as caixas de cartão são os resíduos que mais se produzem nestes locais. “Os resíduos recicláveis devem ser separados dos resíduos indiferenciados, dessa forma evitamos a sua deposição em aterro. Este material após tratado pode ser transformado em matéria-prima para o fabrico de novos produtos. Por exemplo, com cinco garrafas de água de plástico de 1,5lt, é possível obter fibra têxtil suficiente para a produção de uma t-shirt tamanho XL.”, diz Macário Correia.
Desde junho, a ALGAR já recolheu cerca de 10t de resíduos recicláveis produzidos em festas de Verão. O objetivo é minimizar o impacte ambiental que os eventos com elevada concentração de público, produzem. “O ambiente e a imagem da região turística do Algarve são fortemente beneficiados, e a correta gestão dos resíduos, ou seja, a separação e encaminhamento de todos os resíduos recicláveis para o ecoponto, permite um ambiente mais limpo e recintos mais agradáveis para os visitantes” .
A ALGAR recorda que quando se organizam eventos, existem sempre opções que se podem tomar, por forma a minimizar o impacte ambiental. A agenda da região é vasta e já neste mês de agosto, entre outros, temos a decorrer o “Festival da Ria Formosa” em Faro, o “Festival do Marisco” em Olhão, a “Feira Medieval” de Silves, a “Festa da Sardinha” em Olhos de Água, Albufeira, o “Festival da Sardinha” e o “Color Run” em Portimão e a “FATACIL” em Lagoa.
“Se todos fizerem a correta separação, as Câmaras reduzem os custos associados ao tratamento dos resíduos, pois os recicláveis se forem colocadas no ecoponto evitam o seu desperdício no aterro e, não aumentam o custo por tonelada para o Município e consequentemente para o cidadão, beneficiando todos com esta boa prática cívica e ambiental” afirma o Prof. Artur Cabeças, presidente da ALGAR.