No acumulado do ano de 2025 (janeiro – agosto), Portugal regista 22 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 3,2% face ao mesmo período de 2024. Tanto residentes como não residentes apresentaram evoluções positivas, com a balança a pender a favor dos residentes que cresceram 4,8% neste período, contra uma subida de 2,3% dos não residentes. Assim, os hóspedes nacionais totalizaram 8,6 milhões de janeiro a agosto de 2025, para os não residentes somarem 13,4 milhões no mesmo período.
Na análise aos hóspedes, verifica-se que todas as regiões apresentam variações positivas. Lisboa lidera com a receção de 5,8 milhões de hóspedes (+2,2%), sendo 1,4 milhões residentes e os restantes 4,4 milhões não residentes.
No Top 3 encontramos ainda o Norte, com 5,1 milhões de hóspedes (+4,1%), correspondendo a 2,2 milhões nacionais e 2,9 milhões a estrangeiros, e o Algarve, que chega aos 3,8 milhões de hóspedes (+2,3%), com 1,1 milhões de residentes e 2,7 milhões de não residentes.
Já nas dormidas, o crescimento de 2,4% face ao acumulado de janeiro-agosto de 2024, faz com que se ultrapasse os 56,5 milhões, com os residentes a serem responsáveis por 17,4 milhões (+5,7%) e os não residentes por 39,1 milhões (+1%).
Também aqui, todas as regiões apresentam variações positivas face a igual período de 2024, com o Algarve a liderar com 14,9 milhões de dormidas (+0,8%). Na região sul, os residentes foram responsáveis por 3,6 milhões de dormidas, enquanto os não residentes somaram 11,3 milhões.
Segue-se Lisboa, com 13,2 milhões de dormidas, divididas entre 2,4 milhões de nacionais e 10,8 milhões de internacionais, fechando-se o Top 3 com o Norte, cada vez mais perto de atingir as 10 milhões dormidas nos primeiros oito meses de um ano. A região apresenta 9,977 milhões de dormidas (+4,8%), com os residentes a totalizarem 3,7 milhões e os não residentes 6,3 milhões.
Nas dormidas, as regiões que maiores crescimentos registaram nos primeiros oito meses de 2025 foram a Península de Setúbal (+5,8% para 1,1 milhões) e o Alentejo (+5,5% para 2,4 milhões).
Finalmente, no que diz respeito aos proveitos totais, Portugal está cada vez mais próximo dos 5 mil milhões de euros obtidos em oito meses, ficando-se pelos 4,893 mil milhões de euros.
Lisboa lidera com 1,345 mil milhões de euros (+3,3%), seguindo-se o Algarve com 1,321 mil milhões de euros (+6,5%) e o Norte com 768 milhões de euros (+9,7%). A Madeira foi a região que mais cresceu nos proveitos totais (+19%), somando 599 milhões de euros nos primeiros oito meses de 2025.
Já nos proveitos de aposentos, que somaram 3,8 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 7,7% face ao período homólogo de 2024, Lisboa foi a única região que ultrapassou a fasquia dos mil milhões de euros, com 1,1 mil milhões (+2,5%). Algarve, com 998 milhões de euros (+6,6%), e o Norte, com 603 milhões (+9,3%) fecham o Top 3. Nestes proveitos de aposentos, a região que mais cresceu foi a Madeira (+20,4% para 434 milhões de euros), com os Açores a fechar as regiões que subiram dois dígitos (+11% para 149 milhões de euros).
Fazendo contas e somando os valores atuais (acumulado de janeiro a agosto) aos números obtidos nos restantes quatro meses de 2024 (sem qualquer variação), Portugal poderá chegar, no final de 2025, a 32,2 milhões de hóspedes, 81,7 milhões de dormidas, mais de 7 mil milhões de proveitos totais e 5,4 mil milhões de euros em proveitos de aposentos.
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