Na campanha lançada hoje, a FEPODABES diz que os dados conhecidos na segunda-feira sobre a reserva de Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) são preocupantes, sublinhando que o apelo incide em particular nos tipos de sangue O+, O–, B- e A- .
Segundo os dados da federação, nas reservas no IPST o sangue mais em falta na segunda-feira era o B-, com apelo para a dádiva imediata, seguido dos A- e O+, que se estima dar para um a dois dias, e os AB- e O-, que dão para três a cinco dias.
Contudo, na reserva nacional (hospitais) todos os tipos de sangue estão em níveis normais, com necessidade de “dádivas regulares”.
A região com mais falta é a do Algarve, com reserva para três a cinco dias de sangue do tipo AB+ e O+.
Com esta campanha - "Neste Natal dê o seu melhor presente, dê sangue, dê vida!" -, a federação avisa que os níveis da reserva de sangue “precisam ser reforçados continuamente”, sublinhando que “cada dádiva faz a diferença para salvar vidas”.
Citado em comunicado, o presidente da FEPODABES, Alberto Mota, lembra que “o país entrou em fase epidémica de gripe”, um cenário que deverá diminuir a disponibilidade de dadores de sangue, e reforçou o apelo à dadiva junto de todos os cidadãos que estejam saudáveis.
A federação recorda que a dádiva de sangue é uma necessidade constante e é um gesto de solidariedade vital que pode salvar até três vidas por doação.
“Em Portugal, os níveis de ‘stock’, por vezes, são baixos, reforçando a importância de novos dadores”, acrescenta.
Para dar sangue o cidadão precisa de ter entre 18 anos - com 17 pode dar, mas com parental – e 65 anos, mas a idade limite para a primeira dádiva são os 60 anos. É preciso pesar, no mínimo, 50 kg, estar de boa saúde e ter hábitos de vida saudáveis.
O Presidente da FEPODABES alerta ainda para a redução e o envelhecimento do número de dadores regulares e acrescenta: “É uma luta diária para que os mais jovens passem a doar regularmente”.
Lusa




