OS INCÊNDIOS FLORESTAIS

12:00 - 27/09/2025 OPINIÃO
Por: Manuel José Dias Ramos

MOTE

Os incêndios florestais

Todos anos na época do verão

A fazer vítimas mortais

Sem haver condenação

I

Chegou o verão, é o inferno!

Com as nossas florestas a arder,

Milhares de famílias estão a perder

Tudo, o que têm, para o seu governo.

É este o mundo moderno!

Todos os anos, cada vez mais

Árvores fruteiras, e pinhais

Em carvão, tudo queimado.

Isto, é tudo comanditado!

Os incêndios florestais.

II

O verão de antigamente.

Nos anos cinquenta, sessenta,

Havia uma justiça, mais atenta.

Havia o respeito para toda a gente.

Não havia incêndios frequente.

A afligir a população.

Havia paz e união.

Mais respeito, mais franqueza.

Hoje em dia é uma tristeza.

Todos os anos, na época de verão.

III

Os políticos fazem o balanço.

Os bombeiros com a sua vida em perigo,

A combater um fogo inimigo,

Noite e dia sem ter descanso.

O fogo sempre, em avanço.

A atravessar quintas e quintais

Com labaredas infernais

A queimar tudo à passagem.

Mudou de cor toda a paisagem!

A fazer vítimas mortais.

IV

Um incendiário é um criminoso.

Que não merece a liberdade.

Seja qual for a idade

Deve de ser preso, recluso.

Sem os deixar em repouso.

Trabalhos forçados, em repetição!

Sem ter dó, nem compaixão.

O mesmo, que eles fazem aos outros.

A causar feridos e mortos,

Sem haver condenação.