O piloto português Miguel Oliveira avisa que é preciso «melhorar na qualificação» de forma a que a Yamaha possa «mostrar o seu verdadeiro potencial» no Grande Prémio de San Marino de MotoGP, a decorrer no fim de semana.
Em declarações reproduzidas pela assessoria de imprensa da Prima Pramac, o piloto luso adverte que “o circuito de Misano tem muito mais aderência do que o de Barcelona”, onde no passado fim de semana conseguiu o melhor resultado desta temporada, com um 10.º lugar na corrida sprint de sábado e um nono na corrida principal, no domingo.
“Chegamos após um bom resultado e o objetivo é manter esse potencial”, frisou, em relação à prova deste fim de semana, a 16.ª da temporada.
O piloto natural de Almada, que vai deixar a Yamaha no final desta época, adverte que, “para isso, é preciso melhorar a qualificação, especialmente a capacidade de fazer uma volta rápida”.
“De momento, é o que nos tem impedido de mostrar o nosso verdadeiro potencial. Mal posso esperar para entrar em pista e começar a trabalhar”, concluiu Oliveira.
O piloto de 30 anos já subiu ao pódio por duas vezes neste circuito. Em 2015, quando corria em Moto3, foi segundo classificado, o mesmo resultado conseguido em 2017, já em Moto2. Em MotoGP, o seu melhor resultado é o quinto lugar alcançado em 2020.
Após 15 corridas disputadas, Miguel Oliveira é 21.º classificado, com 17 pontos, de um campeonato liderado pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), que tem 487.
Esta é a última prova em solo europeu antes da ronda asiática (Japão, Indonésia, Austrália e Malásia), que antecede o GP de Portugal, no Algarve, de 07 a 09 de novembro, e a prova final, em Valência, de 14 a 16.
Lusa