O Top 10 é ainda constituído pela Dinamarca no 8.º lugar (descida de uma posição); Eslovénia (manteve a mesma posição de 2024); e Finlândia (subiu uma posição face a 2024).
Na cauda deste Global Peace Index 2025 aparecem a Rússia na última posição, seguindo-se a Ucrânia, Sudão, República Democrática do Congo, Iémen e Afeganistão.
Nesta que é a 19.ª edição do GPI, que classifica 163 Estados e territórios independentes de acordo com o seu nível de pacifismo, abrangendo 99,7% da população mundial, revela-se que o nível de paz global “continua a deteriorar-se” e que “muitos dos principais fatores que antecedem grandes conflitos estão nos níveis mais altos desde o fim da Segunda Guerra Mundial”.
“Cada vez mais países estão a aumentar os seus níveis de militarização num contexto de crescentes tensões geopolíticas, aumento de conflitos, desagregação de alianças tradicionais e crescente incerteza económica”.
Contas feitas, existem, atualmente, 59 conflitos ativos entre Estados, o número mais elevado desde o final da Segunda Guerra Mundial e mais três do que no ano anterior. No último ano, 17 países registaram mais de 1.000 mortes devido a conflitos. Além disso, a resolução bem-sucedida de conflitos encontra-se no ponto mais baixo dos últimos 50 anos. Os conflitos que terminaram com uma vitória decisiva desceram de 49% na década de 1970 para 9% na década de 2010, enquanto os que terminaram através de acordos de paz caíram de 23% para quatro por cento no mesmo período.
Os conflitos estão também a tornar-se mais internacionalizados, o que dificulta as soluções, indica o IEP. 78 países estão envolvidos em conflitos para além das suas fronteiras, concluindo o estudo que “este aumento de envolvimento é impulsionado pela fragmentação geopolítica, pela intensificação da competição entre grandes potências e pela crescente influência de potências de nível intermédio, que se estão a tornar mais ativas nas suas respetivas regiões”, sendo que a tendência de quase duas décadas de redução da militarização também se inverteu, com 106 países a registarem uma deterioração no domínio da Militarização nos últimos dois anos.
Por: Publituris