Renda mediana de novos contratos sobe 10% e número cai 10,4% no 1.º trimestre

12:45 - 27/06/2025 ECONOMIA
A renda mediana dos 23.417 novos contratos de arrendamento até março atingiu 8,22 euros/m2, um crescimento homólogo de 10% no valor e uma queda de 10,4% em número, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
No último trimestre do ano passado, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento para habitação tinha aumentado 9,3%, apontou o INE nas Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local referentes aos primeiros três meses deste ano, com dados ainda provisórios.
 
Em relação ao mesmo trimestre de 2024, a renda mediana apenas diminuiu no Alentejo Central (sub-região NUTS III).
 
As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (13,16 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,44 euros/m2), Península de Setúbal (10,24 euros/m2), Algarve (9,92 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (9,12 euros/m2).
 
Até ao final de março, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Gondomar (24,4%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,00 euros/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional (10%).
 
Braga (-0,9%) foi o único município a apresentar um decréscimo no valor da renda, relativamente ao trimestre homólogo.
 
Segundo os dados provisórios do INE, 16 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores ao valor nacional (-10,4%), destacando-se Barcelos (4,2%) e Setúbal (3,0%), com as maiores variações.
 
 
Por: Lusa