Avaliação da habitação aumenta 17,1% para 1.886 euros/m2 em maio

15:12 - 26/06/2025 ECONOMIA
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.886 euros por metro quadrado em maio, mais 20 euros do que no mês anterior e uma subida de 17,1% face a maio de 2024, avançou hoje o INE.

Em abril, o aumento homólogo tinha sido de 16,9%, apontou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mês em análise, foram consideradas cerca de 35.300 avaliações bancárias, o que representa uma descida de 1,4% face a abril e um aumento de 7,5% em termos homólogos.

Face ao mês anterior, a região do Algarve apresentou o aumento mais expressivo (3,1%) no valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, enquanto a descida mais acentuada verificou-se na Madeira (-1,7%).

Em comparação com maio de 2024, a variação mais intensa foi registada na Península de Setúbal (21,1%), não tendo ocorrido qualquer descida.

Em maio, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos fixou-se em 2.155 euros por metro quadrado (euros/m2), um valor 21,1% superior ao registado em maio de 2024.

Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.874 euros/m2) e no Algarve (2.564 euros/m2), enquanto o Alentejo apresentou o valor mais baixo (1.373 euros/m2).

Em termos homólogos, a Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento mais expressivo (23,7%), não se tendo verificado qualquer descida.

Ainda no caso dos apartamentos, e comparativamente com abril de 2025, o valor de avaliação subiu 2,4%, registando o Algarve o maior aumento (3,4%).

O valor mediano dos apartamentos T1 (um quarto) subiu 90 euros, para 2.756 euros/m2, tendo os T2 (dois quartos) e T3 (três quartos) aumentado 54 euros e 26 euros, respetivamente, para 2.203 euros/m2 e 1.888 euros/m2.

No caso das moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.394 euros/m2 em maio, o que representa uma subida de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, com os valores mais elevados registados na Grande Lisboa (2.554 euros/m2) e no Algarve (2.514 euros/m2), e os mais baixos no Centro e no Alentejo (1.048 euros/m2 e 1.102 euros/m2, respetivamente).

A Península de Setúbal apresentou o maior crescimento homólogo (16,1%), não se tendo registado qualquer descida.

 

Lusa