A Orquestra e o Coro Gulbenkian regressam à estrada neste verão para uma digressão que reafirma o seu compromisso com a descentralização cultural e o intercâmbio internacional.

Com concertos em Portugal continental e em Cabo Verde, na Cidade da Praia, os agrupamentos apresentam-se sob a direção de grandes maestros convidados e ao lado de solistas de reconhecido mérito. 

A digressão tem início no dia 20 de junho, em Lagoa, no Auditório Carlos do Carmo. Sob a direção musical do maestro Clemens Schuldt e a participação da flautista Sónia Pais, a Orquestra apresenta um programa que abrange um leque alargado de estilos e épocas, com obras de Kodály, Ibert, Carwithen, Barber, Strauss, Grieg, Puccini e Hindemith. O mesmo reportório será apresentado no dia seguinte, 21 de junho em Tavira, no Cineteatro António Pinheiro.

No dia 12 de julho, no âmbito do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, a Orquestra atua sob a direção do maestro Miguel Sepúlveda, num programa que inclui a Sinfonia n.º 3 de Beethoven e o Concerto para Piano em Sol maior de Ravel interpretado pela pianista Momo Kodama.

Segue-se uma série de três espetáculos no norte do país: 17 de julho, Braga (Salão Medieval da Universidade do Minho); 18 de julho, Bragança (Teatro Municipal); e 19 de julho, Vila Real (Teatro Municipal). Dirigida pela maestra Izabelė Jankauskaitė e tendo como solista o violinista Bin Chao, a Orquestra dará a ouvir a Sinfonia n.º 4 de Beethoven, o Concerto para Violino n.º 1 de Paganini e a obra contemporânea Camelopardalis, de Andrea Tarrodi.

A digressão termina num encontro cultural de grande simbolismo, com dois concertos da Orquestra e do Coro Gulbenkian na Cidade da Praia (Cabo Verde), nos dias 25 e 26 de julho. Sob a direção de Rui Pinheiro, o programa centra-se na no álbum Cretcheu, do músico e compositor cabo-verdiano Mário Lúcio, incluindo ainda a obra Ó Serpa, de Eurico Carrapatoso.
 

Gulbenkian Música