Desde o início do ano que as rendas das casas estão a desacelerar a subida, tendo tido o maior travão dos últimos anos em janeiro.

Há uma nova tendência identificada sobre as rendas pagas pelos inquilinos em Portugal. Durante 2024, as rendas ficaram praticamente estáveis, subindo em torno de 7% mês após mês. Mas houve uma reviravolta no arranque de 2025: as rendas das casas iniciaram uma rota de desaceleração da subida, tendo crescido apenas 5,3% em abril de 2025.

“A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 5,3% em abril de 2025 (5,5% no mês anterior)”, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no boletim publicado esta terça-feira, dia 13 de maio.

Ou seja, as rendas das casas efetivamente pagas pelos inquilinos continuam a subir em 2025, mas a um ritmo muito mais lento face ao ano passado, altura em que o aumento rondava os 7%. Aliás, em janeiro, as rendas tiveram o maior travão na subida dos últimos anos passando para 6,5%, menos 0,7 pontos percentuais face a dezembro.

A nível geográfico, “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Madeira registado o aumento mais intenso (7,5%)”, revela o INE.

Face a janeiro, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,4% (0,6% no mês anterior). “A região com a variação mensal positiva mais elevada foi a Península de Setúbal (0,5%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, detalha ainda o instituto.

Recorde-se que estas estatísticas consideram os contratos de arrendamento atualmente em vigor e não apenas os novos. 

 

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