Novas medidas de combate à Covid-19: o que é que vai mudar?

10:17 - 07/01/2022 ATUALIDADE
Escolas reabrem na segunda-feira e o teletrabalho mantém-se obrigatório até dia 14. Também há novidades nos isolamentos, certificados e testagem.

O Conselho de Ministros decidiu rever e alterar as medidas de contenção da pandemia, e apresentou novas regras esta quinta-feira, dia 6 de janeiro. Face à evolução da Covid-19 em Portugal, em que se regista uma maior transmissibilidade da doença sem que isso corresponda a uma maior pressão sobre os serviços e internamentos do SNS, o Governo optou por manter a reabertura das escolas para 10 de janeiro e prolongar o teletrabalho obrigatório mais uma semana. Também há novidades em matéria de isolamentos, certificados e testagem. O idealista/news preparou um guia com tudo aquilo que precisas de saber.

Escolas reabrem dia 10 de janeiro

As escolas vão reabrir na próxima segunda-feira, dia 10 de janeiro, tal como estava previsto, e está confirmado o fim do isolamento de turmas após deteção de caso positivo à Covid-19. Em paralelo com a operação de vacinação que está em curso até ao dia 9 de todas as crianças entre os 5 e os 11 anos e do pessoal docente e não docente, o primeiro-ministro avançou também que, nas próximas duas semanas, todos os professores e os auxiliares e assistentes operacionais das escolas vão ser testados.

 

Teletrabalho mantém-se obrigatório até 14 de janeiro

Regime de teletrabalho é obrigatório em todo o território nacional continental até ao dia 14 de janeiro (passará a ser recomendado a partir dessa data).

Testes para quem chega a Portugal obrigatórios até 9 de fevereiro

Prorrogam-se até 9 de fevereiro de 2022 as medidas especiais em matéria de testagem para efeitos de voos internacionais. Ou seja, mantém-se o teste negativo obrigatório para todos os voos que cheguem a Portugal e também sanções para as companhias de aviação que violarem esta norma.

 

Bares e discotecas abrem a 14 de janeiro com teste à entrada

Os bares e discotecas poderão retomar a sua atividade a partir de dia 14 de janeiro, mas é preciso apresentar um teste negativo à Covid-19 à entrada.

Proibição de consumo de bebidas alcoólicas na rua

Governo mantém a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, com exceção das esplanadas.

Estabelecimentos comerciais

Mantêm-se os limites relativos à ocupação dos estabelecimentos comerciais – ocupação máxima indicativa de uma pessoa por cada cinco metros quadrados (m2) de área.

Saldos permitidos a partir de 10 de janeiro

A partir de dia 10, os espaços comerciais podem proceder "às práticas promocionais e saldos" que tinham sido anteriormente adiados.

Onde é preciso apresentar o certificado digital?

certificado digital é obrigatório para acesso a:

·         Restaurantes;

·         Estabelecimentos turísticos e alojamento local;

·         Espetáculos culturais;

·         Eventos com lugares marcados;

·         Ginásios.

 

Onde é preciso apresentar teste negativo à Covid-19?

A apresentação de resultado negativo de teste Covid-19 é obrigatório para acesso a:

·         Visitas a lares;

·         Visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde;

·         Grandes eventos e eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados;

·         Recintos desportivos (salvo decisão da DGS).

Nota: todas as pessoas que tenham a dose de reforço há mais de 14 dias deixarão de ter de fazer teste.

Mudanças nos isolamentos

Devido às novas normas da DGS, existem ainda mudanças nos isolamentos:

·         O isolamento passa a ser aplicado apenas aos casos positivos e seus coabitantes;

·         Pessoas com dose de reforço ficam isentas de isolamento;

·         Isolamento passa a ser de 7 dias.

Costa pede cautela e avisa: “A pandemia não acabou”

O primeiro-ministro considerou que o país se encontra numa situação “tranquila” no que respeita à contenção de casos graves da Covid-19 e que há condições para avançar “com cautela” no levantamento de algumas restrições, mas voltou a pedir cuidados.

 “Não demos precipitadamente a notícia do fim da pandemia, porque a pandemia não acabou. Podemos é viver com outra tranquilidade. Tranquilidade não significa esquecer as cautelas que devemos ter”, disse.

Além disso, frisou que é também a vacinação que permite que Portugal não esteja a “aumentar as medidas restritivas”. “A razão fundamental para que as pessoas se devem vacinar não é para poderem ir aqui ou ir ali, é para se protegerem da doença”, afirmou o primeiro-ministro.

 

Por: Idealista