As vendas de imóveis a estrangeiros ascenderam a 23 mil imóveis no ano passado, com os ingleses, chineses e franceses a serem responsáveis pela maioria (57%) das compras, num total superior a 106 mil imóveis, segundo as estimativas preliminares da APEMIP - a associação que agrega as empresas e mediadores imobiliários.
Os franceses estão cada vez mais perto dos chineses. Apesar de ocuparem o terceiro lugar no ranking citado pelo Público, depois dos ingleses e dos chineses, o crescimento do investimento realizado pelos franceses, que representam 16% das transações, apresenta uma tendência para crescer.
"O investimento francês aumentou consideravelmente em 2014, especialmente a partir de Junho", afirmou ao jornal o presidente da APEMIP, frisando que "esse boom foi muito impulsionado pelo Regime Fiscal para Residentes não Habituais [criado em Portugal], que aliado a políticas fiscais agressivas do Governo francês fizeram com que muitos franceses e lusodescendentes procurassem o nosso país para investir".
Depois do investimento inicial realizado por razões fiscais, muito localizado no Algarve e no segmento residencial, Luís Lima diz ainda ao jornal que é visível um interesse de franceses e de descendentes de portugueses, entre os 40 e os 50 anos, na aquisição de imóveis para desenvolvimento de negócios.
Esta aposta está a concretizar-se na compra de imóveis residenciais e comerciais para o nascimento de projetos ligados ao turismo, com destaque para hostels, mas também para a criação de outros negócios.
Por: idealista.pt