Nas rede sociais, a sua mãe escreveu um texto em seu nome, explicando o porquê do apelo: "Tenho que vos informar o porquê deste apelo, talvez não tenha mais nenhuma oportunidade para o fazer. No dia 15 de janeiro de 2021 sofri um AVC (Acidente Vascular Cerebral) Isquêmico e, segundo os médicos, também Hemorrágico". 

 

Falando em nome do filho, a mãe continua a explicar: "Fiquei dois meses internado no hospital de Faro, depois enviaram-me como um pacote para uma unidade de cuidados continuados de média duração e lá estive mais dois meses sem ter direito a fisioterapias porque eles acharam que eu não vou passar do estado em que fiquei". 

"A minha família revoltada por não me darem sequer oportunidade para tentar, pediu a transferência para outra unidade - esta em Tavira - onde fui muito bem tratado e, principalmente, onde trabalharam comigo e eu já conseguia ficar sentado direitinho. Isto em apenas um mês e meio... Mas infelizmente, como ainda não controlava bem a minha respiração, desenvolvi uma infeção respiratória e fui hospitalizado novamente no hospital de Faro, onde já estou há dois meses e perdi a vaga na unidade onde estava", continua o texto publicado nas redes sociais. 

 

"A partir daí, a minha vida virou o inferno. Nunca mais me fizeram qualquer terapia estou a ficar com o corpo completamente preso e nem sequer estou em lista de espera para uma unidade de cuidados continuados porque novamente caí nas garras dos que não dão nada por mim", frisa a mãe de Vítor, em nome do seu filho.

 

Por fim, o apelo é: "Se alguém ou alguma unidade de cuidados continuados que me receba ou até mesmo chegar ao coração dos nossos governantes para que me dêem a oportunidade de reabilitação desde já o meu maior agradecimento". 

 

Publicação original AQUI. 

 

 

Por: Filipe Vilhena