Sítio Arqueológico do Cerro da Vila em Vilamoura reabre hoje ao público

14:11 - 15/06/2020 LOULÉ
O sítio arqueológico do Cerro da Vila, em Vilamoura, no concelho de Loulé, reabre hoje depois de um período de reabilitação e intervenção ao nível da sinalética e de divulgação ao público, anunciaram hoje os seus gestores.

O sítio é “uma das maiores e melhores provas da presença dos romanos no Algarve no século I Depois de Cristo (D.C)”, e que, juntamente com o museu que lhe está associado, “permite uma viagem de 5.000 anos pela história da humanidade”, afirma em comunicado, fonte da Vilamoura World, que gere a estrutura.

Descoberto em 1963, o Cerro da Vila “permite um percurso pelas ruínas e uma experiência imersiva de uma típica vila marítima romana constituída por edifícios residenciais com mosaicos e luxuosos fontanários, balneários públicos e privados, fábricas de preparados de peixe e monumentos funerários”, lê-se na nota.

Ao visitar o sítio, “percebe-se a existência de um porto que serviu de entreposto comercial para a importação e exportação de produtos através de embarcações que navegavam entre os principais centros urbanos localizados na costa ocidental atlântica e mediterrânica”, prossegue.

“É uma viagem pela história e pela vivência do povo romano onde é possível perceber como viviam em comunidade, os seus hábitos, os seus costumes e como sobreviviam antes de serem expulsos pelos muçulmanos oriundos do norte de África”, sublinha.

No museu, é possível visitar sepulturas exumadas no cemitério da Vinha do Casão, em Vilamoura, no Algarve, datadas do período entre os séculos X e XII Antes de Cristo, num período em que as comunidades humanas do sul peninsular centravam a sua economia na exploração e produção de utensílios de bronze.

Estão também em exibição artefactos arqueológicos romanos, do período entre os séculos I e V D.C., e islâmicos, que reportam ao período entre os séculos VIII e XII D.C, relacionados com a arquitetura, escultura, comércio e morte, sendo, muitas destas, peças únicas em Portugal”, conclui.

 

Por: Lusa