Faro tem a partir de hoje espaço de leitura criado em antiga cabine telefónica

15:20 - 27/06/2019 FARO
Faro tem a partir de hoje a sua primeira cabine de leitura, uma espécie de micro biblioteca criada a partir de uma antiga cabine telefónica, ao abrigo de uma parceria entre a Câmara de Faro e a Altice Portugal.

Sob o mote “levar, ler, devolver”, estes espaços têm ao dispor dos leitores títulos diversificados e em várias línguas, desde romances, policiais, livros infantis e juvenis, entre outros, pertencentes ao fundo da Biblioteca Municipal de Faro ou doados por munícipes, editoras e livrarias.

Segundo o presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, já existem quase 30 ex-cabines telefónicas convertidas para este fim, em todo país e a ideia é, também, que as pessoas "levem livros, troquem por outros e partilhem ideias sobre os livros, contribuindo para "criar uma sociedade mais próxima".

Na mesma ocasião, durante a inauguração da cabine, instalada no centro histórico de Faro, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, explicou que, em princípio, o espaço estará aberto 24 horas por dia, ficando a sua dinamização a cargo da biblioteca municipal, que terá um técnico a passar diariamente no local.

Alexandre Fonseca adiantou que há, pelo menos, mais um pedido de uma autarquia no Algarve para a conversão de uma antiga cabine num espaço de leitura, mas não quis adiantar qual, assegurando, apenas, que "a continuidade do projeto é uma garantia" e que o Algarve virá a ter mais espaços semelhantes.

Antes, durante a manhã, a Altice Portugal já tinha apresentado uma parceria com a Câmara de Olhão para a digitalização do processo letivo, com a atribuição de 1.440 "tablets" a alunos do 4º, 7º e 10º anos de várias escolas do concelho.

Segundo disse à Lusa o administrador da Altice Portugal para o mercado empresarial, João Sousa, o objetivo desta iniciativa é não só "ajudar a liderar a transformação para o digital, como também as pessoas".

Para tal, está prevista ainda a formação de professores na área das novas tecnologias, acrescentou.

 

Por: Lusa