PCP | Não ao encerramento da dependência da Caixa Geral de Depósitos na Ameijeira (Lagos)

10:00 - 31/03/2017 POLÍTICA
As notícias que indicam a decisão da Administração da Caixa Geral de Depósitos CGD em encerrar mais uma dependência no concelho de Lagos, na Ameijeira, devem merecer o repúdio dos seus clientes e de todos os que querem a CGD ao serviço do povo e do país.

A intensa operação movida durante o governo do PSD e CDS contra a CGD, continua a produzir os seus efeitos, com o objetivo de a enfraquecer e descredibilizar a Caixa visando a sua privatização.

Para o PCP, a CGD tem de continuar sob o controlo público, e ter uma Administração que reforce a sua presença em todo o território nacional.

A CGD é uma empresa estratégica e tem de estar ao serviço do Povo e do País!

Para o PCP, a necessária e urgente recapitalização da Caixa Geral de Depósitos não pode servir de pretexto para aplicar “reestruturações” que promovam o encerramento de balcões, despedimento de trabalhadores, enfraquecendo o seu papel de banco público e para dessa forma defender os interesses da banca privada.

Num momento em que o país assiste a uma intensa operação que o PSD, o CDS e o grande capital têm vindo a desenvolver contra a CGD, a ameaça destes encerramentos, não pode ser desligada das erradas decisões adotadas pelo governo do PS em torno da CGD e que contrariam uma Caixa ao serviço do Povo e da economia nacional.

Sabendo que:

- a CGD da Ameijeira tem um elevado número de clientes e de movimentos diários e a única agência bancária naquela Zona da Cidade;

- tendo em conta os constrangimentos de trânsito e a afluência de clientes no balcão da baixa da cidade, esta é mais uma medida que prejudica os lacobrigenses;

- a CGD tem uma grande importância para a população, sobretudo mais idosa, sabendo que o número de clientes na época alta aumenta exponencialmente;

Como se justifica tão absurda medida?

O PCP manifesta o seu total empenhamento na luta contra o encerramento das agências bancárias da CGD, e contra a extinção de postos de trabalho que estas medidas implicam.

O PCP apela as populações a manifestarem o seu repúdio por mais este atentado à banca pública em tudo contrária aos interesses do Povo e do País!

 

Por: PCP