por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

As arestas para limar do talentoso Rodrigo Macedo

 

Nome: Rodrigo Rafael Rita Macedo

Ano nascimento: 1998 (14 julho)

 

 

Integrando a excelente geração de 1998 do Louletano (uma equipa que, em Benjamins, por exemplo, esteve 2 anos sem perder!), Rodrigo Macedo cedo evidenciou predicados bastante interessantes. Veloz, vertical, com bons pés que lhe facultam uma facilidade de progredir no terreno em crescendo e a ultrapassar adversários com espantosa facilidade, Rodrigo é exímio em lances de contra ataque. De remate fácil e frio e calculista na hora de finalizar, Rodrigo, atualmente no seu último ano de júnior, arranha a entrada no plantel sénior do Clube na próxima época, sendo um grande candidato a tal. 

E isto mesmo com arestas a limar: aperfeiçoar a finalização no jogo aéreo é uma delas; ser mais resistente às adversidades e à dor, ser, no fundo, mais blindado mentalmente às contrariedades que a vida sempre nos coloca. Ou, dito de outra maneira, “fazer de cada perda uma raiz”.

Acreditamos, piamente, que tal irá acontecer, até porque seria um crime lesa futebol se Rodrigo Macedo não continuasse a exibir toda a sua classe em palcos e condignas à sua valia.

Força Rodrigo, a família louletana está contigo!

 

 

O contagioso entusiamo de Martim Horta

 

Nome: Martim Viegas Horta

Ano nascimento: 2007 (29 setembro)

 

 

Atuando, na maioria das vezes, a central, Martim é um dos jogadores mais aguerridos, mais guerreiros do futebol louletano. Nunca virando as costas à luta, Martim impõe-se logo nos primeiros lances dos jogos pela agressividade que coloca na disputa dos mesmos, o que leva muitos adversários a retraírem-se, marcando território, mesmo quando, como o é a maior parte das vezes, os adversários são fisicamente mais corpulentos.

Desempenha Martim, desta forma, eficazmente a posição de central. No entanto, o futebol

Já não se coaduna com os “centralões” que batem na frente. E daí que Martim já num interessante patamar de desenvolvimento na arte de bem rececionar e bem passar, até desempenha, e também com nota positiva a posição de ala, sempre que chamado par tal.

É claro que, com 9 anos de idade, Martim nem sempre opta pela solução mais correta, a solução que a jogada em si …”está a pedir”. Até porque ser extremamente rotativo como é o Martim, ser aguerrido a tempo inteiro, disputando cada lance com um entusiasmo de louvar, já que contagia os colegas da equipa, impondo um ritmo bastante elevado, tem vezes em que, ou porque o adversário é extremamente evoluído tecnicamente ou porque a sofreguidão com que aborda o lance não lhe permitiu calcular bem o tempo de entrada, Martim não consegue ganhar o lance.

Mas, caros leitores, este entusiasmo, esta atitude elevadamente competitiva com que Martim aborda os lances, coloca-o no bom caminho na aprendizagem teórica e prática do futebol.

É que com Martim Hora, se for necessário, até o Quiosque da (avó) Camila abana.