Jovem desaparecido em Portimão encontrado morto perto de casa [ATUALIZADO]

13:25 - 02/03/2016 PORTIMÃO
O corpo de Rodrigo Lapa, o jovem de 15 anos que estava desaparecido desde 22 de fevereiro, no concelho de Lagoa, Portimão, foi hoje encontrado nos arredores da sua habitação esta manhã, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária de Portimão.

Também o porta-voz da Guarda Nacional Republicana (GNR), major Marco Cruz, confirmou à agência Lusa que o corpo do jovem de 15 anos desaparecido em Portimão foi encontrado hoje de manhã, depois de as televisões nacionais avançarem com a notícia.

"O corpo do jovem foi encontrado às 09:15 nas imediações da casa onde vivia, por um militar da GNR que ajudava a PJ nas buscas", adiantou a mesma fonte.

O porta-voz da GNR remeteu mais informações para a PJ, que tem a investigação do caso.

De acordo com o jornal Correio da Manhã, Rodrigo Lapa vivia com a mãe, Célia Barreto, o padrasto e uma irmã bebé, em Portimão, distrito de Faro, e encontrava-se desaparecido desde segunda-feira da semana passada, depois de ter, alegadamente, apanhado o autocarro para ir para a escola, em Estômbar.

A PJ esteve na segunda-feira a fazer diversas perícias na residência de Rodrigo e em alguns terrenos nas proximidades da habitação onde a terra foi remexida recentemente, de acordo com a edição de hoje do Correio da Manhã.

Ainda segundo o diário, a PJ levou de casa do jovem a bicicleta de Rodrigo, que teria um pneu furado, o que o terá levado a caminhar pela zona ribeirinha de Portimão para aí apanhar o autocarro até à escola em Estômbar, já no concelho de Lagoa, segundo relatou a mãe ao jornal.

Apesar das diligências da PJ para encontrar, essencialmente, um corpo, os investigadores da judiciária não descartavam a hipótese do menor estar vivo e de ter fugido de casa de forma intencional, adiantou a mãe de Rodrigo ao jornal.

O padrasto do menor viajou para o Brasil no dia do desaparecimento de Rodrigo, tendo o facto sido considerado suspeito pela PJ, de acordo com o diário.

O homem, de nacionalidade brasileira, já terá sido contactado telefonicamente pelos investigadores, de acordo com o Correio da Manhã, tendo aceitado colaborar.

Segundo o jornal, as primeiras buscas para encontrar o jovem foram feitas com cães da GNR logo após ter sido dado o alarme do desaparecimento.

Na segunda-feira, a PJ usou um helicóptero para ajudar nas buscas, tendo, inclusive, as margens do rio Arade até às Fontes de Estômbar sido inspecionadas, além do caminho normalmente utilizado pelo jovem sido batido pelas autoridades.

 


10h52 - 02-03-2016

Mãe de jovem encontrado morto em Portimão levada do local pela PJ

A mãe do jovem de 15 anos hoje encontrado morto nos arredores da sua habitação, no concelho de Portimão, foi levada pela Polícia Judiciária (PJ), desconhecendo-se se estará detida, constatou a Lusa no local.

O corpo do jovem, desaparecido desde o dia 22 de fevereiro, foi encontrado no sítio do Malheiro, junto ao Hospital de Portimão, numa das principais entradas da cidade, nas imediações da casa onde vivia.

A mãe do rapaz foi levada de carro, pela polícia, às 10:15, alegadamente para as instalações da PJ de Portimão, mas o diretor da PJ de Faro, Luís Mota Carmo, que chegou pouco depois ao local, escusou-se a prestar esclarecimentos sobre o caso.


12h07 - 02-03-2016

Cadáver já foi retirado do local

As autoridades policiais retiraram às 11:30 as fitas que delimitavam o local onde o jovem desaparecido há mais de uma semana foi encontrado morto, em Portimão, o que indicia que o corpo já terá sido recolhido.

Após o levantamento do perímetro de segurança, os jornalistas e populares que estavam concentrados na zona de livre acesso deslocaram-se para as proximidades do local onde o corpo terá sido encontrado, mas ninguém se apercebeu da retirada do cadáver.

O corpo do rapaz, de 15 anos, foi descoberto num terreno de ervas, mato e oliveiras, entre o sítio das Vendas e o Malheiro, no concelho de Portimão, junto ao hospital da cidade.

Dezenas de populares mantêm-se concentrados no local, no qual as autoridades policiais, apoiadas por técnicos de Medicina Legal, recolheram indícios para determinar em que circunstância terá ocorrido a morte.

O local onde o cadáver foi encontrado situa-se a pouco mais de 200 metros da habitação, junto a uma das principais entradas para Portimão, onde o jovem residia com a mãe, o padrasto e uma irmã bebé.

A PJ não adianta mais elementos, para já, que expliquem as circunstâncias em que ocorreu a morte e se o corpo apresenta sinais de violência, remetendo esclarecimentos para mais tarde.

O rapaz frequentava um curso de Cozinha na cidade vizinha de Lagoa, tendo faltado às aulas três dias antes de o seu desaparecimento ter sido comunicado, no dia 22 de fevereiro, pela mãe, às autoridades.

A mãe do jovem esteve no local, mas foi posteriormente levada por inspetores da Polícia Judiciária, alegadamente para as instalações da PJ de Portimão, desconhecendo-se se estará detida



13h23 - 02-03-2016

Mãe do rapaz encontrado morto em Portimão regressou a casa acompanhada pela PJ 

 

 A mãe do rapaz encontrado hoje sem vida em Portimão regressou à sua residência cerca das 13:00, acompanhada por inspetores da Polícia Judiciária (PJ), três horas depois de ter sido levada para interrogatório.

A mulher, que comunicou o desaparecimento do filho de 15 anos no dia 22 de fevereiro, já tinha sido ouvida pela polícia durante as buscas, tendo hoje acompanhado as autoridades desde que o corpo foi descoberto no sítio das Vendas.

A mãe do rapaz tem também uma filha bebé, que entregou aos cuidados de uma vizinha para acompanhar a polícia nas diligências que estão a ser efetuadas, embora a PJ até agora não tenha indicado em que qualidade é que a mulher está a ser inquirida.


13h47 - 02-03-2016

PJ efetua diligências no interior da casa de rapaz encontrado morto em Portimão

 

A Polícia Judiciária (PJ) está desde as 13:00 de hoje a concentrar as atenções na residência onde vivia o rapaz hoje encontrado morto em Portimão, tendo estabelecido um perímetro de segurança em redor da casa para efetuar diligências.

Ao local acorreram uma dezena de inspetores daquela polícia, que se encontram no interior da habitação com a mãe do jovem.

Fonte próxima da investigação admitiu que as diligências, junto à moradia, poderão ser demoradas.


16h02 - 02-03-2016

PJ abandona casa da família do adolescente encontrado morto em Portimão

A Polícia Judiciária (PJ) e a mãe do rapaz hoje encontrado morto em Portimão abandonaram à tarde a residência da família, onde os inspetores efetuaram perícias.

Munidos de equipamento para perícias, os inspetores vistoriaram a casa, no sítio das Vendas, durante aproximadamente duas horas, mas perto das 15:00 abandonaram a residência, levando consigo a mulher, que continua a acompanhar as diligências.

A mãe do rapaz continua sob a responsabilidade da polícia, enquanto os inspetores tentam apurar as circunstâncias em que ocorreu a morte do adolescente, não havendo, por enquanto, por parte das autoridades, esclarecimentos sobre o caso.


17h58 - 02-03-2016

Mãe de jovem encontrado morto em Portimão ouvida sempre como testemunha

A mãe do jovem encontrado hoje morto em Portimão foi ouvida pelos inspetores da Polícia Judiciária “sempre na qualidade de testemunha”, disse à agência Lusa fonte policial.

De acordo com esta fonte, a mãe do menor foi inquirida várias vezes pela Polícia Judiciária (PJ) nessa condição e não é, neste momento, suspeita no processo, tendo já regressado a sua casa após mais uma inquirição.

Durante as diligências já realizadas, os inspetores da PJ “encontraram indícios de crime”, acrescentando esta fonte que há suspeita de que “o menor foi vítima de homicídio” e que as investigações vão prosseguir.



19h13 - 02-03-2016

Corpo do rapaz encontrado morto em Portimão vai ser autopsiado na quinta-feira de manhã

 

O adolescente hoje encontrado morto num terreno baldio próximo da sua casa, em Portimão, vai ser autopsiado na quinta-feira ao início da manhã, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

Segundo a mesma fonte, a autópsia ao jovem, vítima de homicídio, será realizada no Gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, situado no complexo do hospital de Portimão, para onde o cadáver foi encaminhado.

A coordenadora daquele gabinete acompanhou as autoridades policiais nas diligências realizadas no local onde o corpo foi encontrado, logo pela manhã, fazendo uma primeira observação ao cadáver, concluiu a mesma fonte.

A mãe do jovem encontrado hoje morto em Portimão foi ouvida durante praticamente todo o dia pelos inspetores da PJ, “sempre na qualidade de testemunha”, não sendo, para já, considerada suspeita no processo, disse à Lusa fonte policial.

Durante as diligências já realizadas, os inspetores da PJ “encontraram indícios de crime”, acrescentando esta fonte que há suspeita de que “o menor foi vítima de homicídio” e que as investigações vão prosseguir.

 



12h36 - 03-03-2016

Autópsia ao rapaz encontrado morto concluída, mas faltam exames complementares

 

A autópsia ao adolescente encontrado morto na quarta-feira em Portimão, no Algarve, foi concluída, mas terão que ser realizados exames complementares, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

Em declarações à Lusa, a mesma fonte adiantou que a realização da autópsia, pelo gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, em Portimão, acabou cerca das 11:00 de hoje, mas ainda sem conclusões finais, já que os médicos legistas requereram a realização de exames complementares.

Na prática, significa que o corpo poderá ser libertado para a realização do funeral, embora ainda não haja um relatório final da autópsia, sendo que, nestes casos, a realização de exames complementares pode demorar entre seis a oito semanas.

A Polícia Judiciária (PJ) mantém todas as hipóteses de investigação em aberto, mas encontrou indícios de que o jovem terá sido vítima de homicídio, sendo o padrasto do jovem um dos suspeitos, disse à Lusa fonte policial.

Durante a manhã de hoje, não se registavam movimentações policiais junto à casa onde o menor residia com a mãe, o padrasto e uma irmã bebé, tendo os vizinhos dito que hoje ainda não tinham visto a mãe do rapaz.

Entretanto, nas redes sociais, está a ser convocada para sábado, às 21:00, uma homenagem ao adolescente, na zona ribeirinha de Portimão, para a qual as pessoas são convidadas a levar uma peça de roupa branca e uma flor branca.

A organização, que divulga o evento na página "Até Sempre Rodrigo Lapa", refere ainda que, às 21:30, está previsto que se cumpra um minuto de silêncio e se atirem as flores ao rio Arade.


13h05 - 03-03-2016

Jovem de Portimão estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

 

O jovem encontrado morto na quarta-feira, em Portimão, estava sinalizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Lagoa, confirmou hoje à Lusa o secretário executivo em funções da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens.

Sem adiantar pormenores sobre o caso, o jurista Paulo Macedo disse que a sinalização terá sido encetada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Lagoa, local onde o jovem residia com o pai, e que terá transitado para a Comissão do concelho de Portimão, após mudança de residência.

Este responsável explicou que, de acordo com a lei em vigor, quando um caso é sinalizado por uma CPCJ, o processo é analisado para perceber quais os perigos e riscos em causa e para perceber em que medida pode intervir.

“Se for uma situação que se pode enquadrar em perigo, então a CPCJ abre um processo e a primeira coisa que tem de fazer é convocar os pais para recolher o consentimento para a comissão intervir”, referiu, observando que sem este consentimento parental não é possível avançar com o processo.

No caso de crianças com mais de 12 anos, a abertura de um processo necessita, ainda, da “não oposição” do menor em causa.

Caso as autoridades envolvidas percebam tratar-se de um caso urgente que envolva perigo de vida ou da integridade física ou psicológica da criança ou jovem e que, por isso, “não pode aguardar por procedimentos mais demorados”, a comissão pode intervir, remetendo o caso ao Ministério Público.

Sempre que a situação de risco seja dada por excluída ou resolvida, a CPCJ responsável pelo caso pode arquivar o processo.

Paulo Macedo explicou que cada processo tem o prazo de um ano, com possibilidade de prolongamento por seis meses, e que uma criança ou jovem pode ser objeto de vários processos.

 

Por Lusa