Numa posição pública sobre o novo modelo de avaliação externa de alunos e escolas, o Conselho Municipal de Educação de Odemira considera que deve existir uma forte aposta na qualidade e credibilidade da avaliação interna e que se aplique um modelo de avaliação externa, estável, indutor de uma comparabilidade séria, de qualidade e construtor de melhoria/inovação dos/nos modelos de ensino aprendizagem, criando condições para uma crescente aposta numa educação significativa, logo transformadora par
O Conselho Municipal de Educação de Odemira tomou esta posição sobre o novo modelo de avaliação externa de alunos e escolas, tendo em conta a descontinuidade do anterior modelo, e com o objetivo de contribuir para o debate nacional sobre um novo modelo de avaliação.
O Conselho Municipal de Educação de Odemira considera que existe “a necessidade de os atores nacionais saírem da trincheira criada pela narrativa de que existe um conflito excludente entre avaliação externa sumativa e avaliação externa formativa”.
Os conselheiros identificam “o ruído mediático criado em torno dos resultados dos exames nacionais” como o principal motivo de distorção dos objetivos centrais de um modelo de avaliação.
Os conselheiros consideram ainda que importa “abandonar a dualidade de discursos entre uma certa ideia de exigência e/ou de negligência quando se falam de exames nacionais ou, por oposição, de provas de aferição”.
Esta posição foi decidida, por maioria, na reunião do Conselho Municipal de Educação de Odemira realizada no dia 3 de fevereiro de 2016.
Por CM Odemira