Na sessão de 30 de novembro, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou, a seguinte proposta da CDU:
Os prejuízos para o Algarve e para o País resultantes das portagens na Via do Infante, são muitos superiores ao que seriam os custos desta Via sem portagens, no seu papel de serviço público financiado pelo Estado e que não pode ser substituído pelo trânsito na sobrecarregada EN125, mesmo que melhorada.
Em 8 de dezembro próximo, completam-se 4 anos da acumulação destes prejuízos para a região, economia em geral e em particular para o turismo, atividade básica na vida do Algarve.
O uso da EN125 como alternativa, provocou que, só em 2015, segundo os dados conhecidos até Outubro, foram registados 7943 acidentes, provocando 138 feridos graves e a perda de 32 vidas humanas, mais 27 do que nos dois anos anteriores.
Com os resultados do último ato eleitoral para a Assembleia da República, abrem-se novas perspetivas para resolver o problema das portagens na Via do Infante, dando solução à justa luta das populações e corresponder aos interesses sócio/económicos da região, tão profundamente afetados por estes 4 anos de portagens.
Perante esta realidade, a Assembleia Municipal de Lagos deliberou:
1. Exigir da Assembleia da República uma resolução determinando a abolição das portagens na A22, Via do Infante.
2. Manifestar o seu apoio e solidariedade para com a justa luta das instituições e do povo algarvio na sua exigência de abolição das portagens na Via do Infante.
A proposta foi aprovada com 23 votos a favor, 1 voto contra e 1 abstenção.
Por Lagos PCP