FRIO e VENTO FORTE
1. SITUAÇÃO
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado hoje, dia 20 de novembro, no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), salienta-se para os próximos dias:
· Acentuada descida das temperaturas, mas significativa amanhã (21/11) mantendo-se a tendência de descida para os dias seguintes, com máximas a rondar 6-9ºC nas regiões do interior e 10-15ºC nas regiões do litoral. As temperaturas mínimas a situarem-se abaixo dos 0ºC nas regiões do interior Norte.
· Vento a soprar moderado a forte (<45 Km/h) do quadrante Norte com rajadas da ordem de 80 a 85 Km/h, respetivamente no litoral Oeste e nas terras altas, até meio da tarde de amanhã (21/11). A tendência será para diminuição da intensidade do vento no domingo (22/11). · Possibilidade de formação de gelo e/ou geada nos vales mais abrigados do interior. As características de tempo frio, associadas ao vento que se fará sentir aumentarão a sensação de desconforto térmico na população. Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt 2. EFEITOS EXPECTÁVEIS Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: · Piso rodoviário escorregadio devido à formação de geada, em especial nas regiões do interior; · Intoxicações por inalação de gases, por inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras; · Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou avarias em circuitos elétricos; · É necessário especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo. AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt 2 de 2 3. MEDIDAS PREVENTIVAS A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: · Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte; · Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras; · Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar; · Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva; · Especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes sociais de proximidade, com as situações de pessoas idosas e em condição de maior isolamento. A Direcção-Geral da Saúde recomenda a adoção das seguintes medidas (www.dgs.pt): · Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura; · O uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente; · A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol); · A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor; · Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade. >45Km/h) do quadrante Norte com rajadas da ordem de 80 a 85 Km/h, respetivamente no litoral Oeste e nas terras altas, até meio da tarde de amanhã (21/11). A tendência será para diminuição da intensidade do vento no domingo (22/11).
· Possibilidade de formação de gelo e/ou geada nos vales mais abrigados do interior. As características de tempo frio, associadas ao vento que se fará sentir aumentarão a sensação de desconforto térmico na população.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
· Piso rodoviário escorregadio devido à formação de geada, em especial nas regiões do interior;
· Intoxicações por inalação de gases, por inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
· Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou avarias em circuitos elétricos;
· É necessário especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
· Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte;
· Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
· Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
· Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;
· Especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes sociais de proximidade, com as situações de pessoas idosas e em condição de maior isolamento.
A Direcção-Geral da Saúde recomenda a adoção das seguintes medidas (www.dgs.pt):
· Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
· O uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
· A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
· A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
· Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade.
Por Autoridade Nacional de Proteção Civil