Centenas de cidadãos estavam concentrados, cerca das 17:15, nas imediações das instalações da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagos, no Algarve, onde, desde manhã, está fechado um homem com três reféns.

A Polícia de Segurança Pública interditou hoje a passagem de pessoas a menos de 500 metros das instalações e deslocou para a operação cerca de 50 agentes, entre os quais atiradores especiais.

As instalações da CPCJ de Lagos situam-se numa zona habitacional, perto da Escola Júlio Dantas.

O condicionamento do local, em Lagos, foi feito na sequência da entrada, hoje de manhã, de um homem nas instalações da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagos (CPCJ), onde se mantém fechado e com três reféns.

Segundo a porta-voz da PSP de Faro, Maria do Céu Viola, o homem “mantém três pessoas reféns, sendo duas delas funcionárias da CPCJ”, estando já negociadores a tentar que o homem desista desta ação.

As relações públicas do Comando da PSP de Faro acrescentou que “motivos familiares” estarão na base deste ato.

Após se ter barricado no interior das instalações da CPCJ de Lagos, o suspeito efetuou um disparo contra os agentes e provocou ferimentos ligeiros num dos polícias.

Contactado pela lusa, o presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, Armando Leandro, disse “estar a acompanhar a situação com preocupação”, sem adiantar mais pormenores.

Fonte da PSP disse anteriormente à Lusa que o homem entrou nas instalações da CPCJ de Lagos cerca das 09:15, tendo feito reféns "três a quatro pessoas" e baleado um agente da PSP de Lagos na cabeça, durante uma primeira abordagem, embora sem lhe causar ferimentos graves.

 

Por: Lusa