O Estado português acaba de encaixar 24 milhões de euros. Em causa está a transferência das ações do Oceanário de Lisboa da Parque Expo para a família Soares dos Santos, que foi concluída esta segunda-feira.
Os donos do Pingo Doce venceu em julho o concurso de exploração da concessão da infraestrutura localizada no Parque das Nações, mas só agora a operação teve luz verde dos reguladores.
A alienação das ações da Oceanário de Lisboa SA, concluída no dia 28 de setembro, foi comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pela Parque Expo, empresa que se encontra em processo de liquidação.
E este procedimento surgem "na sequência da decisão final da Autoridade da Concorrência de não oposição à alienação das ações", segundo explica o documento.
A família Soares dos Santos, dona dos supermercados Pingo Doce, venceu o concurso público para a exploração do Oceanário de Lisboa. Através de uma empresa denominada Waterventures, a família aposta no Oceanário como âncora de um projeto mais alargado, a Fundação Oceano Azul.
A proposta global pelo Oceanário de Lisboa atinge os 224 milhões de euros. O Estado arrecada 114 milhões durante os 30 anos de concessão, os outros 110 destinam-se a um compromisso da Sociedade Francisco Manuel dos Santos em investir nas áreas de investigação e educação ambiental.
Por Idealista