INE | Obras continuam a diminuir mas construções novas licenciadas aumentam

15:29 - 11/09/2015 ECONOMIA
Os edifícios licenciados diminuíram 8,3% no segundo trimestre, face ao período homólogo, os licenciamentos para reabilitação caíram 26,3%, mas os edifícios licenciados para construções novas aumentaram 2,3%, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No segundo trimestre deste ano foram licenciados 3,7 mil edifícios, menos 8,3% do que no mesmo período de 2014, correspondendo a um decréscimo mais acentuado do que no trimestre anterior (menos 0,6%).

Do total de edifícios licenciados, 64,5% corresponderam a construções novas e, destas, 63,8% destinaram-se a habitação familiar.

A região dos Açores apresentou a subida homóloga mais acentuada nos edifícios licenciados (mais 7,9%), tendo sido a variação negativa mais acentuada registada na região Centro (menos 15,8%).

As obras licenciadas para construções novas aumentaram 2,3% face ao segundo trimestre de 2014, mas as obras de reabilitação diminuíram 26,3%.

Em comparação com o primeiro trimestre, o licenciamento para construções novas caiu 2,8%, enquanto as obras de reabilitação diminuíram 15,8%.

As regiões da Madeira (mais 28%), Algarve (mais 18,7%) e Área Metropolitana de Lisboa (mais 14,2%) destacaram-se no licenciamento para construções novas, enquanto as regiões do Alentejo e Centro registaram-se quedas de 5,3% e 4,4%, respetivamente.

No licenciamento para a reabilitação de edifícios, apenas a região dos Açores apresentou uma subida homóloga (17,8%).

No segundo trimestre, o número total de edifícios concluídos (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções) diminuiu 22,8% face ao segundo trimestre de 2014, estimando que tenham sido concluídos 2,9 mil edifícios em Portugal, correspondendo maioritariamente a construções novas (63,5%), das quais 58,7% tiveram como destino a habitação familiar.

O número de edifícios concluídos diminuiu em todas as regiões, com variações homólogas negativas mais elevadas nas regiões da Madeira (menos 29,7%) e Algarve (menos 27,3%).

 

Por Lusa