Integrado nas comemorações do Dia da Cidade de Faro, o escritor Luís Barriga (Luís Daniel Rosário Barriga) apresentará, na Casa do Povo de Estoi, no próximo dia 7 de setembro, pelas 18:30 horas, o seu primeiro livro «Sombra e Sol – Vai a rua em duas cores», uma produção da Arandis Editora.
A obra, prefaciada por João Bonança, conta com uma nota prévia de Fernando Rafael.
Como bem refere João Bonança no seu prefácio, a obra pretende “dar a conhecer a história de uma comunidade – numa época do século passado – na aldeia de Estoi e seus arredores, com as suas tradições”.
Breve Introdução
Sombra e sol. Vai a rua em duas cores.
Verso extraído de um soneto de Emiliano da Costa, dá o mote para esta narrativa. Este romance não seria possível sem as memórias de uma aldeia, adoptada por nomes ímpares, como: Emiliano da Costa ou Amílcar Quaresma de Almeida, a minha aldeia natal, à qual agradeço e dedico este meu trabalho. É a sua história e das suas gentes que aqui está retratada, de acordo com a perspectiva do personagem, que nasce nos arredores da aldeia em condições menos favorecidas, implicando alguma revolta e divergência em relação à cultura da época retratada.
Acompanhando os factos históricos, a narrativa romanceada e as suas personagens principais totalmente fictícias, surgem como personagens secundárias algumas figuras reais que pretendi desta forma preservar do efeito do tempo, e homenagear.
Parti para esta tarefa com alguns objetivos, que espero ter atingido. Retratar o ambiente psicossocial, de forma fidedigna, da época em causa. Relembrar a história, porque um povo sem memória não existe. Difundir as tradições culturais, que por motivos diversos se vão perdendo no tempo. Divulgar o património arquitetónico de Estoi e da região envolvente.
Este romance encerra uma história que decorreu na aldeia de Estoi, Concelho de Faro, Algarve, nas quatro décadas anteriores ao 25 de Abril. A ficção vai caminhando junto com os factos históricos.
Nota biográfica:
Luís Barriga
Nascido 24 de maio de 1961, numa quarta-feira, às três da madrugada, enquanto um grupo de marmanjos ébrios, incluindo o pai, os tios e o seu futuro sogro, na taberna no rés-do-chão da habitação onde estava a ser parido, festejavam prematuramente o seu nascimento.
Filho, Estudante, Auxiliar de Topografia, Praticante de Artes Marciais e Jogador de Xadrez. Monitor de Atletismo, Ginástica Desportiva e Andebol. Técnico de Projeção de Cinema. Luminotécnico de teatro. Repórter, Jornalista, Ilustrador, Diretor do Jornal “O Jogral” e Diretor do Grupo Desportivo e Cultural Jograis António Aleixo. Pintor e Escultor. Técnico de Instalações Elétricas. Militar de Cavalaria. Estudante de Engenharia Elétrica. Instrutor de Artes Marciais e Segurança de Discoteca. “Arquiteto”, Mestre-de-obras, Servente de Pedreiro, Eletricista, Pintor e Jardineiro da sua própria casa. Marido e Pai a tempo inteiro. Estudante de Psicologia Clínica, Psicólogo Clínico, Docente Universitário, Mestre em Psicologia Perinatal, Investigador, Autor de Artigos Científicos, Orientador de Estágios Académicos e Profissionais em Psicologia Clínica. Fotógrafo. Diretor da Casa do Povo de Estoi. E agora talvez Escritor.
Por NCI