«Deram os Portugueses, na Assembleia da República, assento a quem faz por o desmerecer. Por estes dias o país, em particular os Algarvios, teve, mais uma vez, um banho gelado de realidade», começa o comunicado do CDS-PP.

«Os Comunistas, que os Portugueses sentam há mais de quatro décadas no hemiciclo do Palácio de São Bento, espaço maior da nossa Democracia, afinal não são democratas, não respeitam os valores humanistas que alicerçam as democracias Ocidentais. Estão entre nós, mas vivem e aspiram a outro tempo e a outro espaço que não é aquele em que a larguíssima maioria de nós, Portugueses, queremos viver», continua o CDS-PP.

«O Partido Comunista Português é, na atualidade, um caso de estudo a nível europeu e até internacional. Em primeiro lugar, pela sua longevidade e, em segundo lugar, pela sua sobrevivência política que só se explica pelo enorme poder de encaixe que o tecido social português tem para a irracionalidade. De facto, nós, ao longo dos séculos, acolhemos e assimilamos entre nós tudo o que de bom e de mau nos foi chegando, tanto por via terrestre como por via marítima. Só assim se explica a nossa história e só assim se explica um partido que, logo a seguir aos primeiros desaires eleitorais em eleições, nunca mais se apresentou aos eleitores com a sua sigla própria, teve, para se manter “vivo”, de inventar uma agremiação política satélite (uns tais de “Verdes”) para justificar uma suposta coligação eleitoral com que disfarça a sua foice e o seu martelo nos boletins que se apresentam para receber o voto dos Portugueses», refere o partido. 

Segundo o CDS-PP, «o PCP só existe porque, a partir de 25 de novembro de 1975, os portugueses lhes mostraram um cartão muito amarelo e, de forma muito contundente, este se disfarçou, tal lobo em pele de cordeiro, e passou a fingir que respeitava os valores democráticos que, após a Revolução de Abril, os Portugueses abraçaram como seus». 

«O chorrilho de disparates que temos ouvido da boca de uma deputada que até tínhamos em boa conta, como uma esforçada parlamentar, uma pessoa genuinamente preocupada com os valores e preocupações certas deixou-nos um travo amargo, uma lembrança de tempos cinzentos, de liberdades cerceadas por utopias erradas e letais para milhões de seres humanos», continua o comunicado.

«O PCP não esteve presente na Sessão Solene da Democracia para ouvir, quem humildemente, nos veio falar em nome das vítimas, em nome dos que sofrem, em nome dos que perderam tudo e dos que morrem desamparados porque, segundo os comunistas, não reconhecem ao Presidente da Ucrânia uma suposta legitimidade moral e legal para essa mesma representação. Pelo meio adjectivam-no com todas as ofensas do manual da propaganda imperial esquecendo-se que ao faze-lo ofendem também o povo ucraniano que nele votou e que nele vê um símbolo de resistência e um farol de esperança», frisa o CDS-PP.

«Algarvios, Portugueses, o CDS-PP Algarve associa-se a todos os que repudiam esta afronta do PCP ao povo ucraniano. Bramamos alto e com bom som aos nossos concidadãos que, 21 de Abril de 2022, será, no Cemitério da História, a data que deverá constar na lápide que selará o jazigo do Partido Comunista Português», apela o CDS-PP.