Em Faro, os ‘arsenalistas’ adiantaram-se no marcador aos 29 minutos, com um golo do líbio Al Musrati, mas o Farense chegou ao empate ainda na primeira parte, através do brasileiro Pedro Henrique, aos 34. Aos 90+1, o esloveno Sporar garantiu a vitória do Sporting de Braga.
Com esta vitória, o Sporting de Braga, que vinha de dois jogos sem vencer, está em terceiro lugar com 53 pontos, mais dois do que o Benfica, que está ainda a jogar com o Marítimo, enquanto o Farense é 16.º, com 22 pontos.
Jogo no Estádio de São Luís, em Faro.
Farense - Sporting de Braga, 1-2.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores:
0-1, Al Musrati, 29 minutos.
1-1, Pedro Henrique, 34.
1-2, Sporar, 90+1
Equipas:
- Farense: Beto, Tomás Tavares, César, Eduardo Mancha, Abner, Amine, Bilel (Mansilla, 76), Ryan Gauld, Jonatan Lucca, Fabrício Isidoro (Madi Queta, 40) e Pedro Henrique.
(Suplentes: Hugo Marques, Filipe Melo, Hugo Seco, Madi Queta, Mansilla, Bura, Bandarra, Djalma e Cássio).
Treinador: Jorge Costa.
- Sporting de Braga: Matheus, Tormena, Raul Silva, Borja, Ricardo Esgaio, Al Musrati, João Novais, Galeno, Lucas Piazon (Gaitán, 60), Ricardo Horta (Rolando, 90+5) e Abel Ruiz (Sporar, 60).
(Suplentes: Tiago Sá, Zé Carlos, Rolando, Gaitán, André Horta, Sporar, Caju, Rodrigo Gomes e Bruno Rodrigues).
Treinador: Carlos Carvalhal.
Árbitro: Rui Costa(Porto).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Borja (49) e Manuel Balela, delegado do Farense (57).
Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.
Um golo de Sporar, aos 90+1, valeu hoje um triunfo feliz ao Sporting de Braga por 2-1, na 25.ª jornada da I Liga de futebol, depois de uma segunda parte em que o Farense foi melhor, mas não marcou.
Depois de, na primeira parte, Al Musrati ter inaugurado o marcador, aos 29 minutos, e Pedro Henrique ter empatado pouco depois (34), ambos na sequência de bola parada, seria o avançado esloveno a decidir a partida nos minutos finais (90+1) com alguma felicidade.
O Sporting de Braga, que pode agradecer o triunfo à prestação de Matheus, continua no quarto lugar, com 53 pontos, enquanto o Farense, que não ganha em casa desde 10 de janeiro (3-1 ao Gil Vicente), ocupa o 16.º lugar, com 22 pontos.
No Farense, a lesão de Licá - rendido por Fabrício Isidoro - obrigou Jorge Costa a fazer uma alteração face ao triunfo no Estádio do Bessa sobre o Boavista (1-0), enquanto Carlos Carvalhal operou duas mudanças no ‘onze' bracarense em relação à derrota caseira com o Benfica (0-2): entraram Raul Silva e João Novais para os lugares de Bruno Rodrigues e Fransérgio (ausente por castigo).
Os primeiros minutos deixaram antever um Sporting de Braga, no habitual 3-4-3, com mais bola, e um Farense, em 4-1-4-1, mais pragmático, deixando o adversário trocar o esférico em fase de construção e pressionando apenas no seu meio-campo defensivo.
Com esta estratégia, que tentava envolver os bracarenses numa ‘teia' para apostar depois em transições rápidas, a equipa algarvia até criou as primeiras oportunidades sérias de golo, que obrigaram Matheus a aplicar-se com duas boas defesas.
Aos 10 minutos, o guardião brasileiro travou um remate forte de Ryan Gauld, à entrada da área, e depois, aos 18, ‘esticou-se' para defender um ‘tiro' cruzado rasteiro de Bilel, com Pedro Henrique a atirar às malhas laterais na recarga.
Seria, contudo, o Sporting de Braga a inaugurar o marcador, por Al Musrati, aos 29 minutos, ganhando o duelo aéreo com Amine ao segundo poste, na sequência de um canto de João Novais, originado por um corte decisivo de César num ataque prometedor dos forasteiros.
A vantagem durou apenas cinco minutos e o golo algarvio foi tirado praticamente ‘a papel químico' do dos bracarenses: canto de Ryan Gauld na direita para o segundo poste, Matheus saiu em falso e surgiu Pedro Henrique, deixando Borja ‘nas covas' e a cabecear com sucesso.
Até final da primeira parte, o Farense perdeu, por lesão, Fabrício Isidoro - o médio-centro estava a jogar na ala e Jorge Costa mexeu a pensar no ataque, escolhendo o desequilibrador Madi Queta -, enquanto o Sporting de Braga teve duas boas ocasiões: Ricardo Horta, após excelente jogada coletiva, atirou ao lado (36), e Abel Ruiz cabeceou para fora, na sequência de mais um canto de Novais (40).
Na entrada para o segundo tempo, o jogo manteve-se dividido: Al Musrati rematou rasteiro a rasar o poste esquerdo de Beto (51) e Ryan Gauld, de fora da área, obrigou Matheus a mais uma excelente defesa (59).
Observando uma equipa algo apática em termos ofensivos, Carlos Carvalhal apostou em Sporar e Gaitán, aos 60 minutos, e a reação teve um efeito ligeiro, com o argentino a criar perigo (desvio por cima, aos 64), esgotando-se rapidamente.
Aos 80 minutos, surgiu nova grande oportunidade, com Ryan Gauld a cruzar de forma perfeita para Pedro Henrique e Matheus a ‘brilhar', bloqueando o cabeceamento do avançado brasileiro, que aos 88, na ‘cara' do guardião, desperdiçou novamente na recarga a um cabeceamento de Lucca.
O golo decisivo, aos 90+1, acabou por surgir contra a corrente da partida na fase final: Galeno criou a jogada pela esquerda, foi à linha de fundo cruzar rasteiro para Gaitán falhar, surgindo Sporar, à segunda tentativa, a empurrar a bola para dentro da baliza de Beto.