Numa altura em que, em todo o mundo, as esperanças no combate à pandemia da COVID-19 se focam na vacina, o programa de vacinação no concelho de Loulé encontra-se numa fase bastante avançada.

Até esta quinta-feira, 4 de março, já tinham sido inoculados 23% dos cidadãos pertencentes aos grupos de risco, ou seja, com uma idade acima dos 80 anos e também pessoas com 50 ou mais anos com comorbilidades associadas (doenças respiratórias, problemas cardíacos, insuficiência renal ou respiratória, entre outras).

Nas 14 estruturas residenciais para idosos existentes no território concelhio, a vacinação está igualmente bastante adiantada, pois, na maioria dos lares, a totalidade dos utentes e dos profissionais elegíveis já foi vacinada com as duas doses; apenas três estabelecimentos, a ASCA, em Almancil, e os Lares da Tôr e da Santa Casa da Misericórdia de Loulé, aguardam a administração da segunda dose. Destaque também para o processo de inoculação dos bombeiros e das forças policiais, nomeadamente dos agentes da Guarda Nacional Republicana e Polícia Marítima, em que, em ambos os casos, 50% já estão vacinados contra a COVID-19.

Refira-se que o plano de vacinação no concelho de Loulé teve início na segunda semana do mês de janeiro, precisamente nos lares. O município conta, neste momento, com dois postos de vacinação: no Centro de Saúde de Loulé e na Extensão de Saúde de Quarteira. A Câmara Municipal de Loulé tem sido, desde a primeira vaga do vírus, um importante parceiro da Administração Regional de Saúde, nomeadamente em termos do apoio logístico, mas também no que respeita à monitorização da pandemia, através de equipamentos como a Unidade de Apoio à Saúde Pública de Loulé.

“Com o acentuado decréscimo dos casos de infeção no concelho ao longo das últimas semanas (finalmente encontramo-nos no patamar de risco moderado) e com o acelerar do processo de vacinação, estão reunidas as condições para podermos estar mais otimistas quanto ao futuro da situação epidemiológica. Mas, precisamente por estarmos no bom caminho, não podemos baixar os braços e temos que nos manter alerta, não descurando as medidas de proteção individual.“, esclarecem os responsáveis autárquicos.

 

CML/GAP /RP