O Município de Lagoa apresenta um índice global de sustentabilidade de 64,5% , superior à média nacional (63,8%) e à região do Algarve (62,8%), segundo o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica.

Teve lugar no passado dia 11 de novembro, pelas 14h30, no Auditório do Centro Cultural, Convento de S. José, a apresentação do Índice de Sustentabilidade Municipal, em dados referentes à execução do ano de 2021, no âmbito do trabalho desenvolvido pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica, que indicam que o Município de Lagoa tem um índice superior à média regional e nacional.

O Relatório do índice de sustentabilidade municipal é um documento de trabalho, em constante evolução, resultante da investigação desenvolvida pela equipa CESOP – Centro de Sondagens da Universidade Católica em colaboração com um grupo de trabalho multidisciplinar do Município de Lagoa através de reuniões periódicas, fóruns e encontros.

O Índice de Sustentabilidade Municipal 2022 (ISM 2022) reúne um total de 133 indicadores globais, relativos a 66 metas, com aplicabilidade à realidade local, que melhor traduzam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para todos os Municípios e permite a cada Município obter um relatório anual com o diagnóstico do seu território.

Este relatório é de extrema importância para verificar em que ponto de situação se encontra o município quando comparado com a região e com o país. Permite ainda compreender quais os indicadores que merecem uma maior atenção por forma a cumprir com eficácia os objetivos definidos. Ao embarcar nesta jornada coletiva, comprometemo-nos que ninguém, nem nenhum lugar, seja deixado para trás.

No relatório apresentado sobre o índice de sustentabilidade do Município de Lagoa há três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que se destacam pela positiva. O ODS1 – erradicar a pobreza, uma vez que se verificou que o Município dispõe de mais verba para ajudar as famílias e as IPSS do concelho e há um aumento dos rendimentos dos agregados mais pobres; o ODS10 – reduzir as desigualdades, uma vez que houve uma melhoria do poder de compra per capita e a presença de um CLAIM para integrar população migrante; e o ODS17 – parcerias para a implementação dos objetivos, uma vez que o Município apresenta uma boa independência financeira e existe um maior acesso a tecnologias nas escolas e um envolvimento municipal em várias parcerias intermunicipais em prol da agenda 2030.

“Este relatório apresentado anualmente é muito importante para nós porque, mais do que nos demostrar aquilo que estamos a fazer bem, indica-nos as áreas em que teremos que melhorar para atingir os objetivos a que nos propusemos”, afirmou Luís Encarnação, Presidente da Câmara Municipal de Lagoa.