Os trabalhos, cofinanciados pelo CRESC Algarve 2020, significam um investimento que ronda os 380 mil euros e irão decorrer nos quatro edifícios escolares que ainda têm amianto na sua cobertura: EB2,3 Dr. António de Sousa Agostinho, em Almancil, EBI Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, em Boliqueime, EB2,3 Padre João Coelho Cabanita, em Loulé, e Escola Secundária Drª Laura Ayres, em Quarteira.
A área total de amianto a retirar no conjunto das escolas até ao final do mês de maio é de 6.899 m2. Os trabalhos em curso preveem também a colocação de novo teto a partir de painéis térmicos e acústicos e a sua respetiva impermeabilização.
“Esta tem sido uma matéria que nos tem preocupado, pois o que está em causa é a saúde da nossa comunidade escolar. Felizmente foram criados mecanismos para a resolução deste problema que ainda afeta alguns estabelecimentos de ensino no concelho de Loulé. Quando os trabalhos estiverem concluídos, todas as nossas escolas estarão totalmente livres de amianto e os seus alunos e profissionais poderão desenvolver as suas atividades sem risco para a sua saúde devido aos materiais utilizados na construção dos edifícios”, referem os responsáveis municipais.
Em paralelo, a Câmara de Loulé irá assumir a remoção de amianto na Escola EB1 de Vale d’Éguas, espaço que, apesar de não funcionar como escola há já alguns anos, se encontra ao serviço da comunidade e é hoje a sede de um Grupo de Escoteiros. Uma vez que o edifício já não funciona como estabelecimento escolar, não foi possível integrá-lo na candidatura aos fundos comunitários, pelo que a Autarquia irá assegurar os custos desta obra.
Recorde-se que a utilização de fibras de amianto foi proibida no quadro normativo nacional em 2005. Este material, presente em várias utilizações quotidianas, da construção civil ao uso doméstico, tornou-se uma ameaça para a saúde pública, agravada pelo facto da sua remoção só poder ser efetuada por profissionais e com regras de segurança apertadas, o que dificulta todo o processo.
CML/GAP /RP