O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana é organizado pela revista Vida Imobiliária e pela imobiliária Promevi, com o apoio do Governo e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O diretor do prémio, António Gil Machado, notou que a dispersão geográfica dos projetos mostra que a “reabilitação urbana não se limita apenas às duas principais cidades (Lisboa e Porto)”.
“O número elevado de candidaturas é uma prova incontestável de que reabilitar é uma atividade que deixou de ser residual e é agora generalizada”, acrescentou o responsável, citado num comunicado divulgado pela organização.
Foram apresentados 18 projetos localizados em Lisboa, 11 no Porto, enquanto as zonas de Cascais/Estoril e Sintra somaram quatro projetos, tal como Ponte de Lima.
Outros locais em concurso são Braga e Póvia de Varzim (dois projetos cada) e Alpiarça, Barcelos, Évora, Guarda, Marinha Grande, Matosinhos, Portalegre, Tavira, Torres Vedras, Viana do Castelo e Viseu (um projeto cada).
Na área da habitação estão em concurso 19 projetos, enquanto há 15 finalistas do sector turístico e 10 do comércio e serviços. As intervenções com impacto social concentram os restantes oito projetos finalistas.
Em termos de dimensão, cerca de 58% dos projetos submetidos (30) apresentam áreas inferiores a 1.000 metros quadrados.
O galardão desta 3.ª edição vai ser entregue numa cerimónia que se integra na II Semana da Reabilitação Urbana Lisboa e o júri inclui os arquitetos João Carlos Santos e João Pedro Falcão de Campos, o economista Augusto Mateus e os engenheiros Vasco Peixoto de Freitas e Manuel Reis Campos.
Como Lisboa é a cidade anfitriã do prémio, a organização irá atribuir uma distinção para o melhor projeto de reabilitação urbana na capital, sendo ainda conferidas menções honrosas para o melhor projeto com área inferior a 1.000 metros quadrados, para a melhor intervenção de restauro e para a melhor solução de eficiência energética.
Por Lusa