Previsões mais negativas do que as apresentadas a 24 de março, onde a estimativa indicava um decréscimo de 44%.
Os números atualizados refletem “um agravamento significativo da crise”, com base nas “graves restrições domésticas com duração de três meses”; em algumas restrições às viagens internacionais que se estendem além dos três meses iniciais; e um “impacto severo em todo o mundo”, incluindo em África e na América Latina.
Também a procura é esperada que diminua 48% face a 2019, justificada por dois principais motivos: a recessão económica, com o PIB mundial a decrescer 6% no segundo trimestre e com um impacto na procura de passageiros cujas estimativas apontam para uma descida de 8% no terceiro trimestre e segundo, as restrições de viagem que vão aprofundar o impacto da recessão sobre a procura por viagens. A IATA considera que os mercados domésticos ainda podem ver o início de uma retoma da procura a partir do terceiro trimestre, num primeiro estágio de suspensão das restrições de viagens. Por outro lado, os mercados internacionais vão ser mais lentos a retomar, pois “parece provável que os governos vão manter essas restrições de viagem por mais tempo”.
Por: Publituris