Mais de meia centena de voluntários recolheram esta manhã, durante uma hora, 55 kg de resíduos de pequena dimensão e microplástico na Praia de Faro.

A limpeza foi feita por alunos das Escolas Profissionais Dom Francisco Gomes d´Avelar e Cândido Guerreiro e colaboradores da Coca-Cola European Partners (CCEP). 

Além das intervenções nas praias e costas portuguesas, este Programa tem uma vertente de sensibilização ambiental. Nesse sentido, as instituições participantes na limpeza de Faro receberam formação sobre a problemática do lixo marinho e como chega às praias, a importância da reciclagem e da separação correta de resíduos, a necessidade do consumo responsável e do investimento na economia circular. A formação entendeu-se ainda à Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve e Universidade Sénior de Faro. A sensibilização ambiental e a coordenação da ação de limpeza em Faro foi da responsabilidade da LPN – Liga para a Proteção da Natureza, Organização Não Governamental parceira do projecto “Mares Circulares” em Portugal. Esta acção contou com o apoio da Câmara Municipal de Faro.

Este ano, o Programa «Mares Circulares» já promoveu intervenções na costa de Viana do Castelo, na Caloura (Ilha de São Miguel), na praia de Galapos (Setúbal), Bom Sucesso (Óbidos) Melides (Grândola), com a participação de mais de 2000 voluntários.

Estão ainda previstas acções de limpeza de praia e de sensibilização ambiental na Praia da Ponta dos Corvos (Seixal), Porto Santo (Arquipélago da Madeira), Praia do Aterro (Matosinhos), Praia dos Salgueiros (Gaia) e São Jacinto (Aveiro)

O ano passado, na primeira edição deste programa de intervenção e sensibilização promovido pela Fundação Coca-Cola e pela CCEP, foram retirados cerca de 800 quilos de lixo de seis praias portuguesas e enviados para tratamento e reciclagem seletiva. O PET foi reeintroduzido na cadeia de valor, dando origem a novos materiais e embalagens dando uma segunda vida às embalagens e firmando o compromisso de circularidade desta iniciativa ibérica.

Como resultado do projecto, a Coca-Cola produziu este ano as primeiras garrafas no mundo fabricadas com material proveniente de plástico marinho e aptas para serem utilizadas em alimentação e bebidas. As 300 garrafas apresentadas este mês em Londres utilizaram 25% de plástico reciclado proveniente de praias e fundos marinhos de  Portugal e Espanha. Estas garrafas demonstram a capacidade das inovadoras e revolucionárias técnicas de reciclagem que permitiram transformar um plástico PET muito degradado em matéria prima de alta qualidade.

A nível ibérico, este programa contempla a intervenção e limpeza em mais de cem praias e ambientes aquáticos, num total de duzentos e setenta quilómetros de costa em colaboração de diversas ONG’s e com o contributo de milhares de voluntários de diversas instituições, associações e sociedade civil.

É um projecto global que pretende contribuir para uma mudança de mentalidade que permita criar soluções ambientalmente sustentáveis para o problema do lixo marinho, numa sociedade constituída por cidadãos mais informados e responsáveis.

Sobre Mares Circulares

Mares Circulares é uma iniciativa inserida no programa de Responsabilidade Social e Corporativa «Avançamos», estratégia de sustentabilidade que a Coca-Cola European Partners tem em curso até 2025 com claros objetivos e metas de desenvolvimento sustentável, para os seus produtos, embalagens, cadeia de valor e ambiente.

A iniciativa começou no ano passado com a limpeza de seis praias portuguesas, actividades de sensibilização na reserva marinha da Caloura e do Porto da Horta nos Açores, contando com mais de 600 voluntários e mais de 2000 pessoas formadas e sensibilizadas na problemática de lixo marinho. Contou com a parceria de ONG’s como a Chelonia e a Ecomar, e a colaboração de instituições, associações locais, autarquias, clubes de vela, e outras ONGs e fundações. Este ano o Programa vai ser implementado em dez praias portuguesas, contando com a LPN como parceira na implementação do projeto a nível  nacional.

É um projecto global que pretende contribuir para uma mudança de mentalidade que permita criar soluções ambientalmente sustentáveis para o problema do lixo marinho, numa sociedade constituída por cidadãos mais informados e responsáveis na perspectiva de circularidade.

 

Por: Luís Neves