Miguel Villa de Brito, 26 anos e consultor estratégico, trabalhou há cerca de três anos como nadador salvador na ilha de Cabanas de Tavira, no Algarve.

Já na altura, tanto Miguel como Nuno achavam estranho o camaleão ser usado como símbolo turístico, mas por mais voltas que dessem à ilha, não conseguiam encontrar a espécie. ‘Não faz sentido utilizar o camaleão com atração turística e não haver nada que proteja a espécie’ argumenta Miguel Villa de Brito. 

O Orçamento Participativo Jovem, considerado o maior concurso de ideias para jovens, foi a oportunidade que estes amigos encontraram para apresentar a sua preocupação.

Considerado um animal de interesse comunitário e sujeito a proteção rigorosa, os 60 mil euros atribuídos a esta causa, o terceiro projeto mais votado, vão possibilitar a criação de um Centro de Recuperação e Investigação do Camaleão do Algarve, no Parque Natural da Ria Formosa. 
 
No primeiro ano de atividade, Miguel Villa de Brito promete, por um lado, impulsionar este projeto através de uma campanha de sensibilização para o risco da extinção da espécie, e por outro, usar o camaleão para campanhas de promoção turística da região. 
 
Do ponto de vista científico ainda está previsto uma parceria com a Universidade do Algarve e um espaço de acolhimento para recuperação, procriação e controlo da espécie na ilha de Cabanas de Tavira.
 
 
Por: safeplace52