A greve dos motoristas agendada para 12 de agosto, por tempo indeterminado, mantém-se de pé - apesar de o Governo estar a tentar mediar um acordo entre sindicatos e patrões.

Se a paralisação não for desconvocada, o abastecimento de combustível será afetado, tal como o fornecimento de produtos às grande superfícies (supermercados), serviços e indústria. Como sobreviver à (possível) crise energética? A Deco dá cinco dicas sobre como o país se deve precaver.

Em resposta ao apelo do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que avisou os portugueses para a necessidade de estarem preparados para a greve, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) preparou um «manual de sobrevivência» com dicas para ajudar os consumidores a estarem prevenidos.

  • Abastecer o carro dois ou três dias antes

    A associação de defesa do consumidor aconselha os portugueses a atestarem o carro «dois ou três dias antes no início da greve». Depois, e com o depósito cheio, o carro deverá ser  utilizado apenas para «deslocações indispensáveis», acrescenta ainda a Deco. Quem for de viagem deverá planear as deslocações com um GPS ou uma calculadora de rotas para «prever o gasto de combustível».

    Durante a paralisação, e a ser declarada uma crise energética,«todos os postos de abastecimento são obrigados a afixar em local bem visível a lista de postos de emergência onde poderá encontrar combustível». Essa lista estará disponível no site da Entidade Nacional para o Setor Energético.

  • Não utilizar jerricãs

    Há limites para transportar jerricãs num carro particular: o máximo são 60 litros por recipiente. Quem não respeitar as regras pode ser penalizado com um coima entre 750 e 2250 euros. No caso das pessoas coletivas, a coima varia entre 1500 e 4500 euros.

    No entanto, a Deco não aconselha o uso dos jerricãs para enfrentar a eventual crise dos combustíveis. «É proibido, devido ao risco de libertação de vapores e inflamação, armazenar nas arrecadações dos prédios combustíveis líquidos, tais como gasolina».

 

Por: Idealista