No dia em que foi apresentado o Programa Algarve Seguro, sábado, 22 de junho, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, deslocaram-se também à cidade de Quarteira para inaugurar as novas instalações do Subsdestacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana, neste que é um dos mais concorridos polos do turismo nacional.

“Este investimento dá finalmente condições dignas a quem serve a GNR em Quarteira e vai estar ao serviço dos quarteirenses, dos algarvios, de todos os nacionais e estrangeiros que em Quarteira gozam férias, vivem ou trabalham”, referiu Eduardo Cabrita relativamente à obra que rondou um investimento de 1 milhão de euros, e que passou pela adaptação das antigas instalações dos bombeiros nesta cidade, numa localização privilegiada no coração de Quarteira, em plena avenida marginal.

Também o comandante-geral da GNR, Luís Botelho Miguel, falou da mais-valia deste novo edifício em termos do “significativo avanço na qualidade de atendimento ao cidadão, mas também nas renovadas condições de trabalho para o esforço diário dos militares, sinónimo de reconhecimento e incentivo para fazer mais e melhor”. “Estas novas instalações, pela modernidade e funcionalidade, aliadas à sua localização, devem projetar-se na comunidade como um património de todos e para todos, facilitador das respostas às necessidades”, considerou o responsável máximo desta força de segurança.

Com uma presença na freguesia que remonta à década de 80, a GNR operava nos últimos anos em instalações adaptadas na antiga escola profissional de Quarteira. Este Subdestacamento Territorial (assim designado desde o ano de 2014) atua na zona de ação de cerca de 38 quilómetros quadrados, servindo uma comunidade da ordem dos 30 mil habitantes, número que aumenta exponencialmente na chamada época alta do turismo algarvio. No ano transato, registaram-se aqui 1800 patrulhas, “numa ação preventiva e de auxílio às populações”.

A “profícua” e “decisiva” cooperação institucional entre o Ministério, a GNR e o Município de Loulé, realçada por Eduardo Cabrita durante esta cerimónia, continua, assim, a dar frutos, depois do Posto de Salir ter aberto portas em 2017 e também das melhorias em curso no edifício de Loulé, numa altura em que estão para breve outras inaugurações na área da segurança, proteção e socorro no Concelho de Loulé, ao abrigo desta parceria entre o governo central e local: o Posto da GNR de Almancil e as instalações da Proteção Civil, nomeadamente o CDOS - Centro Distrital de Operações de Socorro, em Loulé, e a BAL - Base de Apoio Logístico, em Quarteira.

Como referiu o autarca Vítor Aleixo, estes equipamentos significam um investimento que ascende a 5,2 milhões de euros - 2,5 milhões de euros no que toca à GNR e 2,7 milhões de euros à Proteção Civil – para além da cedência dos terrenos.

Para o presidente da Câmara de Loulé, o próximo passo nesta matéria será acelerar o trabalho em curso “para que nos três anos vindouros a GNR possa ter no Algarve instalações condignas para o seu comando distrital”.

Também nesta tónica da importância das políticas de segurança e proteção dos cidadãos, e aliando às questões ambientais, o edil anunciou ainda a entrega de bicicletas à GNR de Quarteira, “de forma a melhorar a eficiência do patrulhamento em áreas de acesso condicionado e, ao mesmo tempo, contribuir para a redução das emissões de carbono”.

Numa região turística por excelência, o Ministro que tem a pasta da segurança falou da prioridade que o Algarve constitui para o MAI, sendo esta a única região do país cuja totalidade dos municípios celebrou os Contratos Locais de Segurança.

Refira-se que dos 22000 efetivos da GNR, 1500 estão sedeados permanentemente no Algarve. No âmbito do “Algarve Seguro” haverá um reforço de meios e de operacionais, sendo a grande novidade as patrulhas conjuntas com forças congéneres de Espanha, França e Itália.

“A segurança é hoje um valor decisivo para a qualidade de vida das populações, para a atração do investimento mas também para o sucesso do turismo”, realçou Eduardo Cabrita, referindo dados do Global Peace Index que aponta atualmente Portugal como o terceiro país mais seguro do mundo.

É também essa a ideia de Vítor Aleixo que foi bem claro ao afirmar: “É da nossa responsabilidade zelar pelo bem-estar de quem aqui vive ou passa férias, sendo que o sucesso de um destino turístico depende muito da capacidade de proporcionar um ambiente seguro aos seus visitantes. Cumpre-nos garantir que as nossas cidades, o nosso Concelho, continuem a ser encarados como um destino seguro, pois, grande parte da economia da região assenta no setor turístico”.

 

Por: CML/GAP /RP